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Opinião

- Publicada em 06 de Setembro de 2017 às 16:12

Utilizando dados para racionalizar a cadeia de suprimentos

As empresas investem em muitos sistemas para impulsionar a cadeia de suprimentos: Sistemas de Gerenciamento de Armazéns (WMS), Sistemas de Gerenciamento de Transportes (TMS), Sistemas de Planejamento de Recursos Empresariais (ERP) e uma miríade de outras soluções.
As empresas investem em muitos sistemas para impulsionar a cadeia de suprimentos: Sistemas de Gerenciamento de Armazéns (WMS), Sistemas de Gerenciamento de Transportes (TMS), Sistemas de Planejamento de Recursos Empresariais (ERP) e uma miríade de outras soluções.
O compartilhamento de dados e a automatização de processos entre sistemas permitem que os processos interdepartamentais da cadeia de fornecimento sejam otimizados, aumentando a eficiência operacional e proporcionando uma experiência superior ao cliente.
A integração de dados pode ser o diferencial que permite às empresas melhorar processos para aumentar a eficiência. Por exemplo, imagine um sistema ERP que receba pedidos de venda eletronicamente do Sistema de Gerenciamento de Relacionamento com o Cliente (CRM), processando pedidos e agendando entregas automaticamente, e enviando informações atualizadas de estoque e entrega de volta ao sistema CRM.
Com a automação e a integração entre os diferentes sistemas, pode haver uma entrega mais rápida dos pedidos, custos reduzidos e maior satisfação do cliente.
Aqui estão sete exemplos de como os dados integrados podem introduzir novas eficiências na cadeia de suprimentos:
Relatórios abrangentes em tempo real: dados integrados permitem que os profissionais tomem decisões com base em uma visão abrangente e precisa das atividades relacionadas à cadeia de suprimentos em toda a organização (por exemplo, vendas, marketing, gerenciamento do ciclo de vida do produto, produção, armazenagem, compras, finanças e transporte). Por exemplo, um centro de distribuição pode apontar para ter uma alta taxa de preenchimento, mas, se o custo de cumprir os pedidos for muito alto, isso sabotará as metas de margem de lucro. Uma visão abrangente de todas as atividades garante que os pedidos sejam entregues da maneira mais econômica e efetiva.
Previsão de demanda mais precisa: obter dados de vendas atualizados em seu ERP pode resultar em pedidos mais precisos de matérias-primas, levando a entregas mais eficientes, a uma melhor satisfação do cliente e a melhores margens devido aos custos reduzidos de transporte e inventário.
Personalização das cadeias de suprimentos: as empresas podem inadvertidamente sobrecarregar alguns clientes, excedendo as expectativas, ao mesmo tempo em que proporcionam serviços menos satisfatórios para clientes estratégicos ou de alto volume. A integração de dados entre seus sistemas CRM e ERP pode permitir que você crie cadeias de fornecimento dedicadas de acordo com o Acordo de Nível de Serviço (SLA) de um cliente, fornecendo o máximo de valor ao menor custo possível.
Elimine a lacuna da agilidade versus precisão: todos os custos da cadeia de suprimentos precisam ser analisados em conjunto em uma imagem unificada para que os objetivos operacionais possam atender aos valores corporativos e à imagem da marca. Por exemplo, a empresa pode optar por movimentar o inventário ao menor custo possível, movimentar os bens da maneira mais rápida possível, independentemente dos custos, ou ter a maior qualidade possível de atendimento ao pedido com nenhum erro. Ter o custo de dados e variáveis juntos em um sistema permite uma análise fácil de trade-off.
Ter o status de transportador preferencial: uma empresa que integra seu ERP com seu Sistema de Gerenciamento de Armazéns e seu Sistema de Gerenciamento de Pátios (YMS), para permitir tempos de permanência curtos e longos prazos de entrega, pode ganhar um status de "transportador preferencial" e ter uma capacidade maior de preencher sua capacidade operacional, porque as operadoras gostam de trabalhar com empresas que aumentam sua eficiência.
Controle total sobre os compromissos financeiros: o controle e a visibilidade durante todo o ciclo de vida de uma transação, desde a aprovação da compra até o pagamento final da fatura, fornecem uma visão completa do fluxo de caixa e dos compromissos financeiros. A integração das funcionalidades de compra às funcionalidades de pagamento permite que os sistemas ERP se estendam aos documentos finais para confirmar que os bens foram recebidos e assinados, antes que as faturas sejam pagas.
Melhorar o gerenciamento de produção: o PLM tem como objetivo gerenciar o desenvolvimento de um produto, e o ERP tem como objetivo gerenciar o planejamento de recursos para a produção. Faz sentido garantir que os sistemas estejam totalmente integrados.
Uma vez que o design se desenvolveu até um ponto em que os recursos precisam ser gerenciados para produzir o produto, um sistema ERP deve ter a capacidade de importar os dados mais atualizados de produtos e compartilhar com os departamentos necessários para assegurar um planejamento financeiro preciso. As empresas que integram dados e processos em vários sistemas de negócios podem otimizar suas cadeias de suprimentos e oferecer aos clientes o melhor serviço possível desde o pedido até a entrega.
A integração de dados e a integridade dos dados em toda a organização são requisitos para a eficácia e recursos geridos eficientemente. Uma infraestrutura de TI subjacente altamente adaptável que permita que dados e processos sejam compartilhados entre os sistemas de TI de uma empresa podem manter a cadeia de suprimentos funcionando com um nível de desempenho superior.
Vice-presidente sênior da Magic Software Enterprises Americas

Aerolíneas quer ampliar fatia nas rotas brasileiras

Porto Alegre é um dos destinos que será servido por novos aviões com maior capacidade

Porto Alegre é um dos destinos que será servido por novos aviões com maior capacidade


/MARCOS NAGELSTEIN/JC
A companhia Aerolíneas Argentinas aumentou em 12%, neste ano, a oferta de assentos nos voos entre o país e o Brasil, para competir diretamente com a Gol e a Latam no trajeto. Com isso, a sua demanda de passageiros cresceu 25% nos primeiros oito meses em relação ao mesmo período do ano anterior. A companhia aérea faz 93 voos por semana entre os dois países, sete deles com destino a Porto Alegre e sete para Curitiba.
Para ampliar a oferta de assentos, foram substituídas as aeronaves. O Embraer-190, com capacidade para transportar 96 pessoas, foi substituído pelo Boeing 737-800, que tem 170 assentos, e pelo Boeing 737-700, com 128, nos trajetos entre os dois países.
"É uma questão de estratégia. Mudamos a oferta para ganhar uma cota maior do mercado e nos tornarmos mais competitivos frente à Gol e à Latam", afirmou Diego García, diretor comercial da Aerolíneas Argentinas.
Na gestão anterior, no ano passado, a aposta era o contrário - diminuir a dependência do Brasil, o que motivou a empresa a cortar as rotas Brasília-Buenos Aires e Belo Horizonte-Buenos Aires. Na época, a então presidente da companhia, Isela Constantini, afirmou que a medida era necessária para se adequar à crise brasileira. Ela renunciou ao cargo em dezembro.
A empresa, estatal, quer zerar sua dívida com o governo argentino até 2020. Em 2015, a Aerolíneas recebia US$ 678 milhões do estado por ano. Em 2016, foram US$ 320 milhões - o deficit previsto para 2017 é de US$ 170 milhões (R$ 530 milhões). "Nosso principal objetivo é conquistar sustentabilidade financeira, então demos esse passo no Brasil para ganhar eficiência", afirma García.
"Estávamos esperando a recuperação do Brasil, que é um mercado relevante para nós." O Brasil representa 40% do total de assentos em voos internacionais da companhia. Na operação brasileira da Aerolíneas, a receita média por passageiros dividida por cada quilômetro voado, o "yield", está 8,9% maior atualmente do que estava em 2015.
O Embraer-190, aposentado na operação da companhia nas rotas para o Brasil, vai continuar sendo utilizado pela empresa, mas ficará restrito aos voos domésticos na Argentina. As aeronaves maiores foram introduzidas no Rio de Janeiro e em São Paulo, em abril do ano passado, e em Porto Alegre, em junho deste ano.
Pelas estatísticas da companhia, mais de metade dos brasileiros viaja a negócios para a Argentina. Por este motivo, segundo García, o principal destino é a capital, Buenos Aires. No segundo trimestre deste ano, 28,5% dos turistas estrangeiros na Argentina foram brasileiros.
As estações de inverno, principalmente Bariloche, aparecem entre os três destinos internacionais preferidos pelos brasileiros durante a temporada de frio, segundo pesquisa Datafolha de agosto.