Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Empresas & Negócios

- Publicada em 27 de Setembro de 2017 às 15:53

Proteção para empresas em um cenário de turbulência

Um seguro que protege as empresas do risco de sofrer um calote por parte dos fornecedores, transferindo para a seguradora o risco da inadimplência dos ativos a receber, além de terceirizar a cobrança. É com este apelo que a modalidade de seguro de crédito vem ganhando espaço no Brasil nos últimos dois anos. E não é para menos, afinal 30% a 40% dos ativos de uma companhia são recebíveis. Ter uma proteção para garantir o recebimento destes ativos torna-se uma ferramenta importante para as empresas, que ainda se tornam elegíveis aos benefícios fiscais concedidos.
Um seguro que protege as empresas do risco de sofrer um calote por parte dos fornecedores, transferindo para a seguradora o risco da inadimplência dos ativos a receber, além de terceirizar a cobrança. É com este apelo que a modalidade de seguro de crédito vem ganhando espaço no Brasil nos últimos dois anos. E não é para menos, afinal 30% a 40% dos ativos de uma companhia são recebíveis. Ter uma proteção para garantir o recebimento destes ativos torna-se uma ferramenta importante para as empresas, que ainda se tornam elegíveis aos benefícios fiscais concedidos.
Outra vantagem para a empresa segurada é conseguir financiamentos a taxas menores e com limites maiores, além de alavancar suas vendas. Com o seguro, a empresa passa a se preocupar menos com a possibilidade de não pagamento e mais com o crescimento do próprio negócio. O seguro também se torna fundamental para quem vai exportar e ainda não conhece bem o perfil de seus clientes.
Recente no Brasil, esta modalidade chegou em 1998 trazida por multinacionais que sentiam a necessidade de se prevenir contra possíveis calotes. Afinal, quando uma empresa deixa de pagar, desestabiliza o mercado e cria o efeito dominó. Até 2014, a procura por este produto era estável porque o mercado era mais favorável e, consequentemente, a aceitação dos limites e crédito por parte das seguradoras eram maiores.
Com a crise que se instalou no País, o crédito se tornou escasso e a inadimplência aumentou. Isso levou a uma procura mais elevada por este tipo de proteção por parte das empresas, mas, por outro lado, deixou as seguradoras mais criteriosas na avaliação dos riscos e em relação aos limites de crédito, o que contribuiu também para elevar o valor do seguro.
Hoje, empresas sem um histórico de contratação de um seguro de crédito são vistas com ressalvas por parte das seguradoras. A situação deve ficar mais confortável quando o poder de crédito aumentar novamente, o que deve acontecer em 2019, com a esperada estabilidade do cenário econômico.
O acordo de Basileia 3, em vigor a partir de 2019, deve incrementar esta modalidade de seguros porque exigirá que os bancos tenham volumes maiores de capital para operações mais arriscadas. Se a empresa tiver um seguro de crédito, essas exigências diminuem. A perda do grau de investimento do Brasil também colabora para o crescimento da contratação, visto que a demanda dos bancos internacionais aumenta justamente para compensar a falta do selo de bom pagador do Brasil.
Resumindo, contratando um seguro de crédito a empresa consegue se proteger contra o não-pagamento dos compradores, transferindo o risco para o mercado de seguros, conseguindo assim financiar o capital de giro, usando como garantia os recebíveis cobertos pelo seguro de crédito, e passa a fazer a gestão dos seus recebíveis.
Ao contar com a consultoria de uma corretora de seguros, adicionalmente, a empresa terá apoio de experts na gestão do risco de crédito e monitoramento constante da carteira de clientes, proteção do contas a receber - margem e fluxo de caixa de seu negócio - e maior segurança para efetuar vendas, aumentando o fluxo para os mesmos clientes, além de maior segurança para desenvolver novos mercados e países. Tudo isso, sem falar da possibilidade de usar a apólice como garantia sobre os recebíveis, assegurando maior liquidez dos recebíveis perante as instituições financeiras.
Diretor comercial na MDS Corretora de Seguros
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO