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Procuradoria-Geral da República

- Publicada em 28 de Agosto de 2017 às 18:44

Janot faz comparação entre Lava Jato e Mãos Limpas

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirmou, nesta segunda-feira, que o modo como deputados brasileiros reagem à Lava Jato se assemelha ao que aconteceu na Itália durante as Operações Mãos Limpas, também de combate à corrupção. "Se a gente fizer um paralelo do que aconteceu na Itália e do que aconteceu aqui, boa parte do que se passou na Itália se passou ou está se passando aqui no Brasil. Basta olhar as iniciativas legislativas feitas na Itália e as iniciativas legislativas que são apresentadas aqui", disse o procurador-geral em evento no Rio de Janeiro.
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirmou, nesta segunda-feira, que o modo como deputados brasileiros reagem à Lava Jato se assemelha ao que aconteceu na Itália durante as Operações Mãos Limpas, também de combate à corrupção. "Se a gente fizer um paralelo do que aconteceu na Itália e do que aconteceu aqui, boa parte do que se passou na Itália se passou ou está se passando aqui no Brasil. Basta olhar as iniciativas legislativas feitas na Itália e as iniciativas legislativas que são apresentadas aqui", disse o procurador-geral em evento no Rio de Janeiro.
"Algumas iniciativas do Congresso geraram perplexidade. Uma delas foi a do abuso de autoridade, que estava em tramitação desde 2006. Caminhava, parava; caminhava, parava; mais ou menos com algum andamento mais marcante das investigações. O abuso de autoridade chamou a atenção. Causou preocupação o fato de tentarem implantar o crime de hermenêutica. O direito se dá com interpretação. Ser tipificado como crime é muito complicado, afirmou o procurador-geral.
Janot falou a jornalistas e convidados por uma hora e meia, e respondeu a perguntas. Antes, deu entrevista rápida e comentou o fato de sua sucessora na Procuradoria-Geral da República, Raquel Dodge, ter tido encontro com o presidente Michel Temer (PMDB) fora da agenda. Sem querer fazer juízo de valor, disse que não tem esse tipo de conversa extraoficial. Raquel foi ao Palácio do Jaburu à noite e, posteriormente, declarou que havia tratado de sua posse com o presidente.
 

Procurador-geral quer atuar com compliance após aposentadoria

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, disse, nesta segunda-feira, que, depois de se aposentar, ao deixar o posto na Procuradoria-Geral da República (PGR), gostaria de se dedicar ao magistério, a um trabalho como consultor ou na área de compliance de empresas. Este setor se dedica a regular as empresas internamente de modo a prevenir que sejam cometidos crimes. Ele lembrou que passará por um período sabático de três anos, período no qual que não poderá exercer a advocacia.
"O compliance é um passo à frente no nosso processo civilizatório. O objetivo é evitar o ilícito. Não acredito que atividade empresarial queira conviver com insegurança. A partir do momento que tem atividade regrada, em que empresa passa a internalizar o risco de sua própria atividade, ela compartilha com o Estado o controle. É algo bem interessante. O caminho vai ser este. É o que eu imagino para mim depois que eu me aposentar", afirmou o procurador-geral, em evento no Rio de Janeiro.