Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Política

- Publicada em 24 de Agosto de 2017 às 20:07

Aécio confirma que Tasso fica no comando do PSDB

Tasso Jereissati (e) seguirá na presidência da sigla até dezembro

Tasso Jereissati (e) seguirá na presidência da sigla até dezembro


WILSON DIAS/WILSON DIAS/AGÊNCIA BRASIL/JC
Sentados lado a lado, o presidente interino do PSDB, senador Tasso Jereissatti (CE), e o licenciado, Aécio Neves (MG), abriram a reunião com os 27 presidentes de diretórios estaduais do partido em clima de "harmonia absoluta", conforme relato dos presentes.
Tasso passou a palavra para Aécio e pediu a ele que, como um dos autores da PEC da cláusula de barreira e fim das coligações proporcionais, conduzisse a discussão da reforma política.
Depois de sua fala, Aécio saiu para declarar à imprensa que os desconfortos gerados pelo programa de TV de Tasso Jereissati estão completamente superados, que o tema desembarque do governo não será retomado e que o interino é o melhor nome para comandar o partido até dezembro, quando terá a convenção nacional para escolher seu sucessor definitivo.
"Paz no ninho tucano", disse Aécio, completando: "Há 20 dias quando ele quis devolver o cargo, eu insisti para que ficasse e hoje lhe disse novamente que ele é o melhor nome para conduzir o partido até dezembro. O programa gerou desconfortos, mas aqueles pontos onde havia divergências estão completamente superados", disse Aécio.
O mineiro mostrou, entretanto, preocupação que se acabe com a divisão entre governistas e não governistas, e reafirmou que a tese de apoiar as reformas fora do governo não funciona.
"Não podemos aceitar essa marca, essa pecha, de que existem alas no PSDB. Ala dos governistas e ala dos não governistas. Isso é balela. Somos todos brasileiros preocupados com o País. Se é preciso apoiar um governo de baixa popularidade para aprovar nossa agenda de reformas, vamos pagar esse preço. Não estamos atrás de cargos e benesses", disse Aécio.
Para o presidente licenciado, depois de apoiar o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), é obrigação do PSDB dar suporte ao governo Michel Temer (PMDB). "Essa história de apoiar as reformas fora do governo não funciona. A aprovação das reformas da previdência, tributária e política se consolidará com mais facilidade com o PSDB dentro do governo. Esse governo não é do PMDB. Quando o processo eleitoral for deflagrado, cada uma seguirá seu caminho", disse Aécio.
Os parlamentares que mais brigaram pelo afastamento do presidente Tasso Jereissati, depois da reunião, foram convencidos que a paz foi restaurada e mudaram o discurso.
"A palavra de ordem é unidade. Eu tinha um posicionamento antes e nossa preocupação era com a unidade do partido. Se a unidade foi restaurada está tudo bem", disse o deputado Rogério Marinho, presidente do diretório do Rio Grande do Norte e um dos que inclusive aventou a possibilidade de mudar de partido se Tasso Jereissatti continuasse.
"Foi uma reunião muito proveitosa. Resumindo: harmonia absoluta! Elogios mútuos de ambos. Eles disseram da amizade histórica que os une e que, divergências são saudáveis e jamais seriam capazes de abalar o respeito que possuem um pelo outro!", contou o deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP).
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO