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Política

- Publicada em 22 de Agosto de 2017 às 18:29

Lula diz que vai para a briga caso concorra à presidência em 2018

 Eu vou brigar se meu partido quiser que eu seja candidato, promete petista

Eu vou brigar se meu partido quiser que eu seja candidato, promete petista


RICARDO STUCKERT /DIVULGAÇÃO/JC
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse que vai para a briga caso concorra à presidência da República em 2018. Durante ato na cidade de Itabaiana, em Sergipe, Lula negou que esteja em campanha pelo Nordeste ao longo dos 20 dias da caravana que protagoniza na região.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse que vai para a briga caso concorra à presidência da República em 2018. Durante ato na cidade de Itabaiana, em Sergipe, Lula negou que esteja em campanha pelo Nordeste ao longo dos 20 dias da caravana que protagoniza na região.
Embalado por um jingle criado exclusivamente para a caravana, Lula tem repetido que sua viagem serve para "olhar nos olhos do povo". Após dar entrevista a uma emissora de rádio, parar em outras três cidades e discursar pela quinta vez, ele disse que querem inviabilizar sua candidatura sob acusação de antecipação de campanha.
"Eles já querem dizer que não sou candidato por processo. Agora, querem dizer que estou antecipando campanha. Não estou antecipando. Eu vou brigar, no momento certo, se meu partido e meus companheiros quiserem que eu seja candidato. Se eu for candidato, vou brigar", discursou o ex-presidente.
E prometeu: "Se eu ganhar, eles sabem que vou melhorar a vida do pobre outra vez".
Em um palco montado na associação atlética da cidade, Lula mandou um recado para o presidente Michel Temer, (PMDB) a quem chamou de golpista, mais uma vez. Aproximando-se do cinegrafista que registrava a cena, Lula afirmou: "Se o Temer estiver ouvindo o que a gente está falando aqui, que está passando na internet... O Temer precisa saber de uma coisa, seu Temer, a Previdência está deficitária porque a economia não cresce".
Lula afirmou ainda que o Brasil "estava bom" antes da gestão Temer e que, no governo do peemedebista, "não sabem" recuperar a economia e estão fazendo uma demolição na Previdência.
"O Brasil estava bom. E o Brasil está tão ruim. Eles não diziam que a Dilma era a culpada? Tiraram a Dilma do poder na maior sacanagem jamais vista neste País. Por que não consertam o Brasil?"
Ao criticar a política fiscal de Temer, Lula afirmou que "só quem não cortou o orçamento foram seu Luiz Inácio e a Dilma". Na cidade de Lagarto, Lula afirmou que fizeram uma "desgraceira" com Dilma. Repetindo um discurso que tem marcado sua caravana, Lula incitou jovens estudantes a militarem na política. Mais uma vez, ele exaltou os nordestinos em detrimento do Sul e Sudeste. "A gente não quer tirar nada do Sul, Sudeste. A gente não quer tirar nada deles. A gente só quer ser tratado com respeito", discursou.
Lula admitiu erros em seu governo. Usando a expressão talvez e o plural, Lula dividiu a responsabilidade com Dilma ao fazer esse reconhecimento. "Sei que não fizemos tudo, talvez tenhamos cometido erros. Se a companheira Dilma estivesse aqui, com certeza iria reconhecer que teve erro."
Dois dias antes, Lula fez críticas públicas à ex-presidente, queixando-se até da resistência dela à inclusão do hoje ministro Henrique Meirelles em seu governo.
 
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