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Quatro presos da Operação Ponto Final são beneficiados por habeas
Acusados de envolvimento direto na máfia dos transportes do Rio de Janeiro pela força-tarefa da Operação Lava Jato no estado, os quatro presos da Operação Ponto Final beneficiados por habeas corpus concedido pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes deixaram a prisão neste domingo. São eles, Marcelo Traça Gonçalves, Octacílio de Almeida Monteiro, Cláudio Sá Rodrigues de Freitas e Eneas da Silva Bruno.
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Acusados de envolvimento direto na máfia dos transportes do Rio de Janeiro pela força-tarefa da Operação Lava Jato no estado, os quatro presos da Operação Ponto Final beneficiados por habeas corpus concedido pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes deixaram a prisão neste domingo. São eles, Marcelo Traça Gonçalves, Octacílio de Almeida Monteiro, Cláudio Sá Rodrigues de Freitas e Eneas da Silva Bruno.
O ministro concedeu a eles uma extensão do habeas corpus que havia beneficiado os empresários de ônibus Jacob Barata Filho e Lélis Teixeira. A decisão foi criticada pela Procuradoria da República no Rio, que já pediu duas vezes a suspeição ou impedimento de Mendes para julgar casos relacionados às investigações da Operação Ponto Final por ter uma "estreita relação" com Barata Filho - Mendes foi padrinho de casamento da filha do empresário em 2013 (o noivo é sobrinho do ministro).
No pedido, feito para que "não paire qualquer dúvida de imparcialidade" sobre as decisões do STF, os procuradores da República enumeram outras seis razões pelas quais Mendes deveria ser impedido de julgar processos relativos a Barata Filho - apelidado de "o rei do ônibus do Rio" por seu poder no ramo, herdado do pai, Jacob Barata - e a Teixeira, que haviam sido presos mês passado na Ponto Final. Marcelo Traça Gonçalves e Octacílio Monteiro são empresários do setor no Rio; e Gonçalves também era presidente do Sindicato das Empresas de Transportes Rodoviários do Rio.