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Política

- Publicada em 07 de Agosto de 2017 às 22:02

Catadores podem circular até 2020 em ruas de Porto Alegre

Veto aos carrinheiros na Capital foi derrubado de forma unânime com 34 votos

Veto aos carrinheiros na Capital foi derrubado de forma unânime com 34 votos


ANTONIO PAZ/ARQUIVO/JC
Carlos Villela
Os vereadores de Porto Alegre derrubaram, nesta segunda-feira, o veto do prefeito Nelson Marchezan Júnior (PSDB) ao projeto que aumenta o prazo de circulação de carrinhos dos catadores de lixo reciclável nas ruas da Capital. Com 34 votos favoráveis e nenhum contrário, o próprio Executivo se posicionou a favor dos carrinheiros.
Os vereadores de Porto Alegre derrubaram, nesta segunda-feira, o veto do prefeito Nelson Marchezan Júnior (PSDB) ao projeto que aumenta o prazo de circulação de carrinhos dos catadores de lixo reciclável nas ruas da Capital. Com 34 votos favoráveis e nenhum contrário, o próprio Executivo se posicionou a favor dos carrinheiros.
O projeto de prorrogação, de autoria do vereador Marcelo Sgarbossa (PT), foi protocolado logo após o fim do prazo no primeiro semestre deste ano, após conversas com grupos de carrinheiros que fizeram protesto na frente da Câmara Municipal. O projeto original de Sgarbossa estendia a permissão até 2022, mas uma emenda do vereador Reginaldo Pujol (DEM) delimitou o ano de 2020 como prazo de circulação.
De acordo com o petista, o programa de inclusão socioeconômica dos catadores Todos Somos Porto Alegre não teve sucesso nas metas propostas, e o prazo precisa ser aumentado para dar margem para aumentar essa inclusão de forma mais efetiva.
Alex Cardoso, liderança do Movimento Nacional de Catadores de Material Reciclável (MNCR), comemorou a decisão, mas ressaltou que o resultado não é o objetivo final. "O que precisamos é trabalhar agora na inclusão dos catadores, organizar os companheiros que estão trabalhando individualmente em associações e cooperativas, construir estruturas tecnológicas que incluam os catadores, que diminua a carga do trabalho e se produza mais", diz Cardoso. "Hoje é o carrinho, mas podemos trabalhar junto com os catadores para que, no futuro, seja um carro elétrico, um caminhão ou outra estrutura que seja da envergadura que Porto Alegre merece."
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