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Política

- Publicada em 03 de Agosto de 2017 às 16:13

Fusão com Fibria gera valor, mas há outras alternativas, diz presidente da Suzano

Agência Estado
O presidente da Suzano Papel e Celulose, Walter Schalka, disse nesta quinta-feira (3) que diversas opções seguem sendo analisadas pela empresa, seja por meio de fusão e aquisição, novos projetos ou aumento da distribuição de dividendos. "Temos várias oportunidades de evolução. Dividendo é uma válvula de escape se não tiver novos projetos", disse o executivo, em teleconferência com analistas e investidores.
O presidente da Suzano Papel e Celulose, Walter Schalka, disse nesta quinta-feira (3) que diversas opções seguem sendo analisadas pela empresa, seja por meio de fusão e aquisição, novos projetos ou aumento da distribuição de dividendos. "Temos várias oportunidades de evolução. Dividendo é uma válvula de escape se não tiver novos projetos", disse o executivo, em teleconferência com analistas e investidores.
"Uma fusão com a Fibria gera valor e é uma alternativa que pode ser pensada para o futuro, mas não a única. Não podemos colocar todas as fichas em uma opção que não depende apenas da Suzano. O crescimento inorgânico por M&A (sigla em inglês para fusão e aquisição) é alternativa que olhamos com oportunidade", comentou.
O presidente da Suzano falou ainda que novos projetos em celulose, papel e bens de consumo são constantemente estudados.
A companhia reportou geração de caixa operacional de R$ 910 milhões no segundo trimestre de 2017, um crescimento de 25,8% na comparação com o mesmo período do ano passado. No acumulado do primeiro semestre, a geração de caixa operacional soma R$ 1,532 bilhão, uma queda de 5,8% ante igual intervalo de 2016. O item considera o Ebitda ajustado, de R$ 1,157 bilhão no segundo trimestre de 2017, menos o capex de manutenção, de R$ 246,388 milhões.
O Retorno sobre o Capital Investido (Roic, na sigla em inglês) consolidado foi de 11,3%, uma redução de 4,8 ponto porcentual em relação aos últimos doze meses do segundo trimestre de 2016, explicada pela menor rentabilidade do segmento de celulose.
Eldorado
O presidente da Suzano Papel e Celulose voltou a falar sobre a venda da Eldorado Brasil Celulose, do grupo J&F Investimentos. "Eldorado é um ativo bom que faz sentido ser consolidado na indústria, mas não vamos participar de leilão ou sobrepagar", disse, na teleconferência.
Schalka lembrou que a holding controladora da Eldorado já tem um contrato de exclusividade firmado com a chilena Arauco, e há outro concorrente que demonstrou interesse em fazer oferta, a Fibria. "Há competidor com exclusividade e outro querendo se movimentar. Não somos natural buyer (comprador natural)", falou.
O custo caixa da produção de celulose da Suzano será maior no segundo semestre deste ano com paradas para manutenção nas fábricas de Imperatriz (MA) e Mucuri (BA), revelou Walter Schalka. "Terá segundo semestre maior com paradas tanto em Imperatriz como Mucuri, porque reduz o volume e o denominador do custo fixo fica maior. Também teremos raios médios maiores, com maior participação de terceiros", explicou o executivo
O custo caixa consolidado da produção de celulose de mercado da Suzano foi de R$ 568 a tonelada no segundo trimestre de 2017, uma queda de 10,7% ante o mesmo período do ano passado. No acumulado do ano até junho, o custo caixa de produção de celulose foi de R$ 576/t, recuo de 10,7% ante 2016.
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