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Opinião

- Publicada em 30 de Agosto de 2017 às 15:28

Merenda especial no aprendizado

Investir em educação exige infraestrutura, planejamento e condições adequadas para o estudante dar o seu melhor. Neste viés, a alimentação é fundamental para estimular o aprendizado em sala de aula. Buscando ampliar a qualidade de vida de crianças e adolescentes, prevenir doenças e aumentar a inclusão, apresentei um projeto de lei na Assembleia Legislativa para garantir o fornecimento de alimentação especial na merenda a alunos da rede estadual com restrições alimentares.
Investir em educação exige infraestrutura, planejamento e condições adequadas para o estudante dar o seu melhor. Neste viés, a alimentação é fundamental para estimular o aprendizado em sala de aula. Buscando ampliar a qualidade de vida de crianças e adolescentes, prevenir doenças e aumentar a inclusão, apresentei um projeto de lei na Assembleia Legislativa para garantir o fornecimento de alimentação especial na merenda a alunos da rede estadual com restrições alimentares.
O texto, aprovado há dias, prevê merenda especial no caso de doenças como diabetes, hipertensão, obesidade mórbida, doença celíaca, fenilcetonúria e intolerância à lactose. Já existe uma regra nacional, mas ainda não havia diretriz estadual que permitisse adaptar as normas a nossa realidade.
É importante dizer que não haverá custos extras com pessoal, pois o Estado já dispõe de nutricionistas. Além disso, a maioria dos casos pode ser resolvida adaptando o cardápio. Precisamos, agora, divulgar mais essa legislação.
Afinal, é um direito do estudante, basta apresentar laudo médico. Hoje, porém, segundo a Secretaria de Educação, só 37 alunos recebem merenda especial. Significa 0,04% dos 950 mil da rede estadual. No Paraná, a proporção chega a 0,4%. Em Santa Catarina, 0,9%.
Há, no entanto, indícios de que a demanda gaúcha seja maior. Um exemplo é o diabetes. O Instituto da Criança com Diabetes estima que haja 9 mil jovens com a doença no Estado e que, por ano, surjam 312 novos casos. Por isso, espero que a lei também ajude na conscientização, principalmente das famílias.
Se o seu filho sofre contratempos ao ingerir certos alimentos ou tem algum problema de saúde, consulte o médico.
Garanta o direito à merenda ideal para aumentar o bem-estar e estimular o aprendizado. Educação de qualidade também exige alimentação de qualidade. Precisamos dar força, carinho e saúde para o bem das futuras gerações.
Deputado estadual (PMDB)
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