Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Opinião

- Publicada em 04 de Agosto de 2017 às 14:56

Quem paga a conta é o consumidor

O Brasil foi surpreendido negativamente no último dia 21 de julho, com o decreto do presidente da República que aumentou o PIS/Cofins da gasolina e do óleo diesel, passando a gasolina dos atuais 0,38% para 0,79% e no diesel de 0,24% para 0,46% sobre o preço médio praticado. Um reajuste extremamente elevado e que foi imediatamente repassado pelos postos de combustíveis. Com essa medida, o governo espera arrecadar R$ 10,4 bilhões para tentar minimizar o rombo em suas contas, que deverá ficar em R$ 139 bilhões, ou seja, o governo continua gastando muito mais do que arrecada.
O Brasil foi surpreendido negativamente no último dia 21 de julho, com o decreto do presidente da República que aumentou o PIS/Cofins da gasolina e do óleo diesel, passando a gasolina dos atuais 0,38% para 0,79% e no diesel de 0,24% para 0,46% sobre o preço médio praticado. Um reajuste extremamente elevado e que foi imediatamente repassado pelos postos de combustíveis. Com essa medida, o governo espera arrecadar R$ 10,4 bilhões para tentar minimizar o rombo em suas contas, que deverá ficar em R$ 139 bilhões, ou seja, o governo continua gastando muito mais do que arrecada.
Para o setor agropecuário significará reduzir ainda mais a margem de lucro dos agricultores, porque o diesel é um item que pesa muito no custo de produção. O setor de transportes também será duramente atingido e terá que repassar o aumento para o frete, implicando no aumento de custos para os consumidores, que acabarão pagando a conta. Expresso aqui minha indignação com este reajuste dos combustíveis, que atinge toda a população, enquanto um dos principais vilões da crise brasileira, o pagamento de juros de serviços da dívida do governo federal, que consome 43% do orçamento geral da União executado, não é debatido e muito menos atacado. Pelo contrário, para continuar pagando estes juros, o governo propõe a reforma da Previdência e o corte de orçamento em todas as áreas que atendem à maioria da população, como saúde, segurança e educação.
Faço parte de uma Frente Parlamentar que, desde o início do mandato como deputado federal, vem lutando dentro da Câmara pela implantação do art. 26 das Disposições Transitórias da Constituição Federal de 1988, que prevê a realização de uma auditoria na dívida pública do Brasil. Precisamos saber para quem pagamos, quanto estamos pagando e que tipo de obra ou serviço estamos pagando. Acredito que muitos débitos sequer existem, e, se existem, já foram pagos mais de uma vez.
Deputado federal (PSB)
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO