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Opinião

- Publicada em 03 de Agosto de 2017 às 16:38

Quando acaba este pesadelo?

Nos últimos meses, temos convivido com uma onda conservadora, retrógrada e reacionária, que vem retirando direitos do povo brasileiro e aviltando nossa cidadania. Neste intento, ameaçam gravemente o Estado Democrático de Direito, deflagrando perseguição e coação de cidadãos, instituições e movimentos sociais e sindicais. Em nível nacional, podemos citar a diminuição da importância da agricultura familiar, as alterações no Ensino Médio, a medida provisória da "grilagem", a CPI da Funai, a chacina de trabalhadores rurais pela polícia do Pará e o uso das Forças Armadas no Ocupa Brasília. No Rio Grande do Sul não é diferente: aqui, existe a tentativa de extinção de fundações e de venda de patrimônio, como CEEE, Sulgás e CRM, além de constantes ataques ao funcionalismo. Outro exemplo é o cercamento da Assembleia Legislativa em dezembro de 2016, com uso demasiado de força por parte da Brigada Militar, além do infeliz episódio de remoção de famílias da ocupação Lanceiros Negros. Tais ações estão sempre acompanhadas de um sistema estatal que vem servindo a interesses escusos, ou nem tão escusos assim. Vimos o Senado aprovar - e o presidente ilegítimo sancionar - a reforma trabalhista. Assistiremos a um vertiginoso aumento da precarização do trabalho e do desemprego, consequências convenientes ao empresariado desumano, pois permitem um exército de reserva de mão de obra. Tacanhos também são os parlamentares que aprovaram o desmonte da CLT, instrumento que era antigo em sua concepção, mas adequado às demandas da sociedade, e que propiciava uma razoável simetria nas relações entre capital e trabalho. Agora, a batalha de trabalhadores e trabalhadoras, mais do que nunca, deve ser a busca de retomada dos direitos surrupiados.
Nos últimos meses, temos convivido com uma onda conservadora, retrógrada e reacionária, que vem retirando direitos do povo brasileiro e aviltando nossa cidadania. Neste intento, ameaçam gravemente o Estado Democrático de Direito, deflagrando perseguição e coação de cidadãos, instituições e movimentos sociais e sindicais. Em nível nacional, podemos citar a diminuição da importância da agricultura familiar, as alterações no Ensino Médio, a medida provisória da "grilagem", a CPI da Funai, a chacina de trabalhadores rurais pela polícia do Pará e o uso das Forças Armadas no Ocupa Brasília. No Rio Grande do Sul não é diferente: aqui, existe a tentativa de extinção de fundações e de venda de patrimônio, como CEEE, Sulgás e CRM, além de constantes ataques ao funcionalismo. Outro exemplo é o cercamento da Assembleia Legislativa em dezembro de 2016, com uso demasiado de força por parte da Brigada Militar, além do infeliz episódio de remoção de famílias da ocupação Lanceiros Negros. Tais ações estão sempre acompanhadas de um sistema estatal que vem servindo a interesses escusos, ou nem tão escusos assim. Vimos o Senado aprovar - e o presidente ilegítimo sancionar - a reforma trabalhista. Assistiremos a um vertiginoso aumento da precarização do trabalho e do desemprego, consequências convenientes ao empresariado desumano, pois permitem um exército de reserva de mão de obra. Tacanhos também são os parlamentares que aprovaram o desmonte da CLT, instrumento que era antigo em sua concepção, mas adequado às demandas da sociedade, e que propiciava uma razoável simetria nas relações entre capital e trabalho. Agora, a batalha de trabalhadores e trabalhadoras, mais do que nunca, deve ser a busca de retomada dos direitos surrupiados.
Serão necessárias lutas jurídicas, políticas e muita mobilização. Precisamos sair logo deste pesadelo, para não acordarmos amordaçados.
Diretor do Semapi Sindicato
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