Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Internacional

- Publicada em 19 de Agosto de 2017 às 16:59

Polícia catalã volta atrás e diz que líder do ataque de Barcelona segue foragido

Agência Estado
As autoridades da Espanha intensificaram no sábado (19) a busca pelo suposto líder de uma célula terrorista islâmica que arquitetou os ataques com vans em Barcelona e Cambrils. Pela madrugada, a polícia catalã recuou e disse que o responsável pelo atropelamento e principal membro do grupo não havia sido morto por forças de segurança na madrugada anterior.
As autoridades da Espanha intensificaram no sábado (19) a busca pelo suposto líder de uma célula terrorista islâmica que arquitetou os ataques com vans em Barcelona e Cambrils. Pela madrugada, a polícia catalã recuou e disse que o responsável pelo atropelamento e principal membro do grupo não havia sido morto por forças de segurança na madrugada anterior.
A polícia crê que um dos principais suspeitos dos ataques, o marroquino Younes Abouyaaquoub, de 22 anos, segue foragido. O nome dele aparece em uma lista de suspeitos emitida na Espanha e na França, segundo fontes de segurança que falaram à Associated Press em condição de anonimato.
De acordo com uma fonte policial francesa, a Espanha suspeita que o marroquino possa ter cruzado a fronteira ao norte com uma van alugada.
Durante a madrugada, a polícia fez duas operações no noroeste da Catalunha em busca de mais membros da célula, mas não encontrou nenhuma pista.
A polícia anunciou também neste sábado que efetuaria uma série de explosões controladas em Alcanar, ao sul de Barcelona. No local, a célula terrorista planejou os ataques a partir de uma casa alugada que foi destruída por uma bomba na véspera do atropelamento em massa, em um incidente aparente acidental.
Em um primeiro momento, as autoridades haviam dito que o incidente da quarta-feira à noite foi causado por uso de gás doméstico, porém voltaram a inspecionar na sexta-feira e no sábado a casa explodida.
As autoridades creem que a explosão de quarta-feira, na qual morreu uma pessoa e deixou outra ferida, que foi posteriormente detida, evitou um ataque mais letal com explosivos e obrigou aos radicais empregar em seu lugar um método de atentado mais rudimentar - no caso, o uso de vans contra multidões.
Em uma mensagem no Twitter no sábado de manhã, a polícia catalã pediu que os residentes de Alcanar que não se alarmassem por causa das explosões controladas.
Os ataques extremistas começaram na quinta-feira à tarde, quando uma van descontrolada invadiu a avenida Las Ramblas, no coração de Barcelona, e atingiu residentes e turistas. Ao menos 13 pessoas morreram e mais de 100 ficaram feridas.
Sete horas depois, cinco radicais atropelaram pedestres em Cambrils. Seis pessoas ficaram feridas e uma delas morreu horas depois. Posteriormente, a polícia abateu os terroristas.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO