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Internacional

- Publicada em 13 de Agosto de 2017 às 17:39

Após eleição contestada, conflito entre etnias resulta em 16 mortos

Violentos confrontos foram registrados ontem em uma comunidade da periferia de Nairóbi, capital do Quênia, entre membros da etnia kikuyu, ligada ao presidente reeleito Uhuru Kenyatta, e integrantes da etnia luos, partidários do opositor derrotado nas urnas, Raila Odinga.
Violentos confrontos foram registrados ontem em uma comunidade da periferia de Nairóbi, capital do Quênia, entre membros da etnia kikuyu, ligada ao presidente reeleito Uhuru Kenyatta, e integrantes da etnia luos, partidários do opositor derrotado nas urnas, Raila Odinga.
Após a divulgação dos resultados, saques e confrontos esporádicos, porém violentos, explodiram na periferia da capital e no Oeste do país. De acordo com balanço feito com base em fontes policiais e hospitalares, os distúrbios teriam deixado pelo menos 16 mortos.
A violência começou depois que os luos incendiaram estabelecimentos de comerciantes kikuyus, provocando uma batalha campal entre ambos os grupos. Um homem, que seria um kikuyu, foi espancado com um bastão.
Esse incidente aconteceu após a visita de Odinga a Mathare, onde se encontrou com a família de uma menina de nove anos assassinada a tiros. Ela morreu na manhã de sábado, depois de ser atingida quando estava na varanda no quarto andar de um prédio.
Odinga já havia ido ao subúrbio de Kibera, onde falou para uma multidão de partidários. Ele garantiu que não aceitará os resultados da eleição presidencial, "roubada", segundo ele, por Kenyatta.
"Ainda não perdemos. Não vamos abandonar vocês. Aguardem que eu anunciarei o caminho a seguir depois", declarou o opositor. Ele também pediu a correligionários e a simpatizantes para não irem trabalhar nesta segunda-feira, em função da presença em massa das forças de segurança nas ruas.
Na sexta-feira, a Comissão Eleitoral do Quênia anunciou a vitória do presidente Uhuru Kenyatta, reeleito com 54,27% dos votos, contra os 44,74% obtidos por Odinga. A oposição contesta esses números, denunciando uma "fraude" eleitoral.
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