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Geral

- Publicada em 31 de Agosto de 2017 às 15:40

Militares brasileiros começam a deixar o Haiti

Desde esta quinta-feira, o batalhão brasileiro que atuava há 13 anos no Haiti começou a deixar seus postos no país caribenho. Uma cerimônia na capital, Porto Príncipe, com a presença do ministro da Defesa, Raul Jungmann, marcou o início oficial da volta dos militares. O efetivo estava no país para ajudar na reorganização das forças de segurança e no controle da violência e fragmentação social, resultantes da instabilidade política.
Desde esta quinta-feira, o batalhão brasileiro que atuava há 13 anos no Haiti começou a deixar seus postos no país caribenho. Uma cerimônia na capital, Porto Príncipe, com a presença do ministro da Defesa, Raul Jungmann, marcou o início oficial da volta dos militares. O efetivo estava no país para ajudar na reorganização das forças de segurança e no controle da violência e fragmentação social, resultantes da instabilidade política.
O cronograma prevê que 85% dos 981 militares brasileiros no Haiti sejam trazidos de volta ao País até 15 de setembro. Os 152 soldados e oficiais restantes ficarão encarregados de proteger as instalações e encaminhar a repatriação do equipamento brasileiro até o fechamento oficial da base, agendado para 15 de outubro. O comandante da missão, general Ajax Porto Pinheiro, afirmou que o batalhão deixa o Haiti no momento adequado, após um longo período sem embates políticos violentos e com a diminuição dos índices de criminalidade.
A decisão do Exército atende resolução do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), que agendou para a metade de outubro o encerramento da Minustah, operação militar voltada à retomada da estabilidade. Após esta data, a ONU instituirá no país a Missão de Apoio à Justiça (Minujusth, da sigla em francês), voltada ao fortalecimento das instituições judiciárias, ao desenvolvimento de uma polícia nacional e a medidas que consolidem o respeito aos direitos humanos no Haiti, considerado o país mais pobre das Américas e um dos mais carentes do mundo.
Em 2004, o Conselho de Segurança da ONU acionou o Brasil para liderar a Minustah e ajudar a restabelecer a segurança e a normalidade institucional em solo haitiano, após a turbulência política durante o processo de renúncia do então presidente Jean Bertrand Aristide. Episódios como o terremoto de 2010 e o furacão Matthew, em 2016, devastaram o país, direcionando a operação a priorizar iniciativas de ajuda humanitária.
 
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