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- Publicada em 24 de Agosto de 2017 às 00:19

Animais serão sacrificados para evitar uma epidemia

Suzy Scarton
A Superintendência do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) no Rio Grande do Sul confirmou a autorização para realizar a eutanásia em cerca de 300 cervos exóticos contaminados por tuberculose. Os animais estão abrigados no parque Pampas Safari, em Gravataí, na Região Metropolitana. Alguns deles já foram abatidos na semana passada. A ordem para que o procedimento ocorresse veio também do Ministério Público Federal e das secretarias estaduais da Agricultura e do Meio Ambiente.
A Superintendência do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) no Rio Grande do Sul confirmou a autorização para realizar a eutanásia em cerca de 300 cervos exóticos contaminados por tuberculose. Os animais estão abrigados no parque Pampas Safari, em Gravataí, na Região Metropolitana. Alguns deles já foram abatidos na semana passada. A ordem para que o procedimento ocorresse veio também do Ministério Público Federal e das secretarias estaduais da Agricultura e do Meio Ambiente.
O assunto movimentou as redes sociais nesta quarta-feira, depois de uma denúncia publicada no Facebook pela deputada estadual Regina Becker Fortunati (Rede). Em nota, ela lamentou que as legislações visem somente às "questões sanitárias" e que "desconsiderem a vida animal e a possibilidade destes serem tratados". Além disso, ela afirmou que procurará órgãos judiciais para analisar "laudos, exames, autuações e todos os demais dados que resultaram na decisão de morte de centenas de animais".
De acordo com a superintendente estadual do Ibama, Claudia Pereira da Costa, a decisão foi tomada por falta de alternativa, uma vez que, sem controle, a doença pode se espalhar entre os outros animais do parque e também entre seres humanos, visto que a bactéria é a mesma. "Não é como um zoológico comum, em que os animais ficam separados. Estão todos soltos, convivendo entre si, e, assim, o contágio se dá facilmente. O proprietário não tomou precauções devidas para evitar essa situação", explica. Ela se refere ao fato de que o local foi interditado em 2012, quando também houve contágio em diversos animais pela doença, sendo reaberto meses depois.
Em 2016, os proprietários, alegando não terem condições de manter o parque, pediram que o Pampas Safari fosse fechado em definitivo. Ainda não há um lugar definido para abrigar os animais saudáveis, uma vez que o Ibama aguarda um plano de transferência elaborado pelos donos do parque.
Os cervos que estão sendo abatidos são exóticos, de origem asiática. O procedimento adotado para a eutanásia dos animais é o de abate humanitário, que não causa sofrimento. "Para mim, é uma dor muito grande autorizar isso. O problema é que não temos onde abrigar 300 animais contaminados para receberem tratamento, em lugar isolado e fechado", explicou. Hoje, cerca de 500 animais ainda seguem no parque.
O Jornal do Comércio tentou entrar em contato com a administração do Pampas Safari, mas não obteve retorno até o fechamento desta edição.
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