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Transporte

- Publicada em 10 de Agosto de 2017 às 21:39

Bicicletas do BikePoa serão substituídas até o fim do ano

Prefeito Marchezan testou o novo modelo em frente à orla do Guaíba

Prefeito Marchezan testou o novo modelo em frente à orla do Guaíba


CLAITON DORNELLES /JC
Aprefeitura de Porto Alegre apresentou, nesta quinta-feira, o novo modelo de bicicletas e de estações do BikePoa, a serem disponibilizados na cidade até o final do ano. A parceria, formada entre o governo municipal, o Itaú Unibanco e a empresa tembici., renovará toda a frota de bicicletas e também substituirá a infraestrutura das atuais estações. No total, serão 400 bicicletas oferecidas para aluguel em 41 estações.
Aprefeitura de Porto Alegre apresentou, nesta quinta-feira, o novo modelo de bicicletas e de estações do BikePoa, a serem disponibilizados na cidade até o final do ano. A parceria, formada entre o governo municipal, o Itaú Unibanco e a empresa tembici., renovará toda a frota de bicicletas e também substituirá a infraestrutura das atuais estações. No total, serão 400 bicicletas oferecidas para aluguel em 41 estações.
Não há, ainda, uma data estimada para que as bicicletas novas estejam à disposição dos porto-alegrenses. De acordo com o CEO da tembici., Tomás Martins, os veículos estão sendo importados do Canadá e serão substituídos gradualmente. As estações, que hoje abrigam 12 bicicletas, serão maiores, com capacidade para cerca de 30 ou 40 veículos.
Para quem já é usuário, não haverá mudanças. Os cadastros existentes seguirão valendo, e o preço do aluguel não sofrerá alterações. Hoje, o valor do passe mensal é R$ 10,00, e, do diário, R$ 5,00. No entanto, a intenção da prefeitura é oferecer uma maior integração entre os meios de transporte na Capital. Com a nova modalidade, os usuários poderão utilizar o cartão TRI, o mesmo utilizado nos ônibus e nas lotações, para pagar o aluguel da bicicleta. Também haverá a possibilidade de aluguel casual, sem cadastro, via cartão de crédito, diretamente nas estações. A possibilidade de vínculo semestral também estará disponível, mas o valor pelo aluguel por seis meses não foi revelado.
O prefeito Nelson Marchezan Júnior esclareceu que o novo modelo de bicicleta leva em consideração o alto índice de crimes de vandalismo praticados contra as bicicletas. "É bom ressaltar que essa bicicleta não pode ser desmontada, as partes não podem ser encaixadas em outras bicicletas", avisou. Além disso, espera-se que a durabilidade do veículo seja maior, com menor necessidade de manutenção periódica. A Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) ainda deve selecionar onde as estações serão instaladas, uma vez que os locais das estações atuais podem ser alterados.
O modelo, de aro 24, três marchas e freio roller brake, é utilizado em várias capitais mundiais. De acordo com Martins, a bicicleta é pensada para suportar pessoas de diferentes alturas e pesos. As bicicletas atuais, do modelo antigo, serão recolhidas pela empresa e reaproveitadas em outros projetos. Atualmente, Porto Alegre possui 270 mil usuários cadastrados no sistema de bicicletas compartilhadas, que foi implementado na Capital em 2012.
O Itaú Unibanco optou por não divulgar o valor investido na renovação da frota da Capital, mas informou que investe R$ 60 milhões em programas de mobilidade no Brasil. Em Porto Alegre, o banco também oferecerá capacitação para motoristas de ônibus e taxistas, buscando reforçar a importância da integração no trânsito e do respeito aos ciclistas.

Prefeitura ainda estuda implementação de mais ciclovias

Para que a implantação de novas bicicletas não seja um desperdício de investimento, é preciso qualificar e ampliar a quantidade de ciclovias de Porto Alegre. Sobre isso, o prefeito Nelson Marchezan Júnior não apresentou definições. "Estamos estudando e revisando a questão de faixas, de ciclovias, para entender se essa é a melhor opção para proporcionar essa integração", explicou.
Desde 2009, existe o Plano Diretor Cicloviário de Porto Alegre, que prevê a construção de 495 quilômetros de ciclovias na cidade. O prefeito não garantiu a continuidade do plano. "Temos muitos planos em Porto Alegre, esse é um deles, tinha o dos BRTs. Agora, estamos aplicando os planos à vida real. Temos que ver se são viáveis, necessários e, principalmente, se há recursos", ponderou. Ele garantiu que, se os estudos revelarem que um reforço nas ciclovias é o mais adequado para a cidade, a prefeitura buscará investimentos junto à iniciativa privada e também por meio de contrapartidas.