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Geral

- Publicada em 06 de Agosto de 2017 às 22:16

Brigada Militar e Polícia Civil esperam queda maior nos homicídios

Reforço no policiamento contribuiu para queda nos índices

Reforço no policiamento contribuiu para queda nos índices


MARCO QUINTANA/JC
Suzy Scarton
Considerando que os índices de latrocínio caíram 29% no Estado no primeiro semestre de 2017, é possível presumir que o cenário caótico no qual estavam imersos os gaúchos nos últimos dois anos têm se atenuado. Pelo menos é o que pensam os líderes da Brigada Militar (BM) e da Polícia Civil (PC) do Rio Grande do Sul, destacando que, devido a algumas operações realizadas no final do mês de julho, a tendência é de que os números criminais caiam ainda mais.
Considerando que os índices de latrocínio caíram 29% no Estado no primeiro semestre de 2017, é possível presumir que o cenário caótico no qual estavam imersos os gaúchos nos últimos dois anos têm se atenuado. Pelo menos é o que pensam os líderes da Brigada Militar (BM) e da Polícia Civil (PC) do Rio Grande do Sul, destacando que, devido a algumas operações realizadas no final do mês de julho, a tendência é de que os números criminais caiam ainda mais.
Segundo dados estatísticos da criminalidade no Estado, foram registrados 100 casos de latrocínio nos primeiros seis meses de 2016, contra 71 no primeiro semestre de 2017. No entanto, o número total de mortes em homicídios dolosos subiu de 1.407 para 1.541, um aumento de 7,9%. O subcomandante-geral da Brigada Militar, coronel Mario Ikeda, explica que muitos desses assassinatos estão relacionados às disputas entre facções criminosas. A transferência de 27 criminosos de alta periculosidade para presídios federais, realizada em operação organizada pelo Estado no final de julho, deve contribuir para que o índice de homicídios dolosos caia ainda mais. "Não são ações isoladas. Depende de vários fatores. Essa retirada de lideranças, unida ao aumento de policiamento, deve fazer com que os índices caiam ainda mais", reitera.
Além dos números divulgados pela Secretaria Estadual de Segurança Pública (SSP), a PC também acrescenta que a taxa de elucidação de crimes de homicídio atingiu 80%. No caso de latrocínios, sobe para 84%. O delegado Emerson Wendt, chefe da PC, acredita que haja uma redução gradual no número de homicídios como resultado da Operação Pulso Firme. "Não só a operação em si, mas a continuidade do trabalho, a sequência das investigações. Mas, a não ser que ocorra algo muito fora da curva, a transferência dos líderes de facções deve auxiliar para a redução nos crimes de homicídio", argumenta.
Mesmo com o foco do governo de José Ivo Sartori na desarticulação dos desmanches de carros roubados, o roubo de veículos ainda é um dos crimes que apresenta crescimento, ainda que tímido. Wendt atribui isso ao fato de que há uma rotatividade maior nesse tipo de crime, uma vez que somente 30% dos bandidos responsáveis por esse delito continuam no sistema prisional. No caso dos homicídios, 60% dos detidos são mantidos na prisão.
De todo modo, tanto Wendt como Ikeda consideram que "o pior já passou" no Rio Grande do Sul. "Houve uma dificuldade principalmente com relação à visibilidade, à presença do policial, até 2016. A partir daí, houve melhora, e ainda abriremos um edital para mais 4 mil policiais militares", aponta Ikeda.
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