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- Publicada em 31 de Agosto de 2017 às 17:39

Negociações do Brexit não avançam, critica a União Europeia

A União Europeia (UE) alertou o Reino Unido que as negociações da saída do país do bloco até agora não conseguiram abrir espaço para discussões sobre um acordo comercial futuro, que começam em outubro. Após quatro dias de diálogo, o negociador chefe da UE para o Brexit, Michel Barnier, afirmou que "nós até agora estamos longe do progresso suficiente" para que ele possa dizer aos líderes da UE que houve um avanço desejado nas conversas sobre a relação futura.
A União Europeia (UE) alertou o Reino Unido que as negociações da saída do país do bloco até agora não conseguiram abrir espaço para discussões sobre um acordo comercial futuro, que começam em outubro. Após quatro dias de diálogo, o negociador chefe da UE para o Brexit, Michel Barnier, afirmou que "nós até agora estamos longe do progresso suficiente" para que ele possa dizer aos líderes da UE que houve um avanço desejado nas conversas sobre a relação futura.
A UE tem insistido que deseja lidar com três tópicos antes que as discussões se concentrem em acordos comerciais. O bloco deseja acertar questões relacionadas aos direitos dos cidadãos, ao pagamento que Londres terá de fazer para deixar a UE e também à fronteira entre a Irlanda do Norte e a Irlanda, antes de falar sobre comércio. "A cada dia que passa, estamos mais próximos da data da saída", comentou.
O Reino Unido, que detonou o processo de dois anos para deixar a UE em março, espera que as discussões sobre a relação futura possam começar já em outubro. O negociador chefe britânico para o tema, o secretário David Davis, admitiu que ainda existem "diferenças significativas" e pediu que a UE mostre "flexibilidade" para romper o impasse. Barnier afirmou que a UE estava pronta para intensificar o ritmo das negociações.
Davis comentou os compromissos financeiro em aberto dos britânicos com a UE. Há estimativas de que o Reino Unido possa ter de pagar cerca de
¤ 60 bilhões (US$ 71 bilhões), o que para muitos no governo é excessivo.

Desemprego na UE é o mais baixo desde 2008

A taxa de desemprego na União Europeia (UE) está em 7,7% e é a mais baixa desde dezembro de 2008, de acordo com os dados publicados nesta quinta-feira pelo Eurostat, o escritório de estatística da União Europeia. O Eurostat divulga dados tanto da chamada UE28, conjunto dos 28 países membros da União Europeia, quanto da chamada EA19, que consiste nos países da zona do euro. As taxas de desemprego nessas áreas foram, respectivamente, de 7,7% e 9,1%, em julho de 2017.
A União Europeia (UE28) inclui Bélgica, Bulgária, República Tcheca, Dinamarca, Alemanha, Estônia, Irlanda, Grécia, Espanha, França, Croácia, Itália, Chipre, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Hungria, Malta, Holanda, Áustria, Polônia, Portugal, Romênia, Eslovênia, Eslováquia, Finlândia, Suécia e Reino Unido. Já a área do euro (EA19) inclui Bélgica, Alemanha, Estônia, Irlanda, Grécia, Espanha, França, Itália, Chipre, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Holanda, Áustria, Portugal, Eslovênia, Eslováquia e Finlândia.
Entre os estados-membros, as taxas de desemprego mais baixas em julho foram registradas na República Tcheca (2,9%), na Alemanha (3,7%) e em Malta (4,1%). As maiores taxas de desemprego foram na Grécia (21,7%) e na Espanha (17,1%).
Na comparação com o ano anterior, a taxa de desemprego caiu em todos os estados-membros, exceto na Finlândia, que permaneceu estável. As maiores quedas no desemprego foram registradas na Croácia (de 13,2% para 10,6%), na Espanha (de 19,6% para 17,1%), na Eslováquia (de 9,7% para 7,3%) e em Chipre (de 13% para 10,8%).
A taxa de desemprego em Portugal está em 9,1% e é a mais baixa desde novembro de 2008 (8,9%), de acordo com os dados publicados pelo Instituto Nacional de Estatística de Portugal (INE).
A estimativa é referente ao mês de junho de 2017, quando a população desempregada foi estimada em 468,9 mil pessoas.