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Economia

- Publicada em 01 de Setembro de 2017 às 00:01

Idosos representam 16,06% da população do Rio Grande do Sul

Rio Grande do Sul tem 1,8 milhão de pessoas na faixa etária acima de 60 anos, segundo o levantamento

Rio Grande do Sul tem 1,8 milhão de pessoas na faixa etária acima de 60 anos, segundo o levantamento


/MATEUS BRUXEL/ARQUIVO/JC
Adriana Lampert
O volume de pessoas de 60 anos ou mais segue aumentando no Estado, e se mantém superior em comparação a outros estados brasileiros. Pesquisa sobre estimativas populacionais realizada pela Fundação de Economia e Estatística (FEE) aponta que em 2016 o contingente de idosos alcançou a marca de 1,8 milhão, o equivalente a 16,06% dos habitantes (11,3 milhões) do Rio Grande do Sul. "Isso impacta na Previdência Social, em âmbito nacional, e na saúde, uma vez que exigem mais cuidados", admite o estatístico da FEE, Pedro Zuanazzi. Deste grupo, para cada 100 mulheres de 60 anos ou mais há apenas 76,3 homens. Entre as pessoas de 80 anos ou mais essa proporção é ainda maior: 50,66. Já na população total, há uma relação de 94,8 homens para cada 100 mulheres (5,5 milhões frente a 5,7 milhões, respectivamente).
O volume de pessoas de 60 anos ou mais segue aumentando no Estado, e se mantém superior em comparação a outros estados brasileiros. Pesquisa sobre estimativas populacionais realizada pela Fundação de Economia e Estatística (FEE) aponta que em 2016 o contingente de idosos alcançou a marca de 1,8 milhão, o equivalente a 16,06% dos habitantes (11,3 milhões) do Rio Grande do Sul. "Isso impacta na Previdência Social, em âmbito nacional, e na saúde, uma vez que exigem mais cuidados", admite o estatístico da FEE, Pedro Zuanazzi. Deste grupo, para cada 100 mulheres de 60 anos ou mais há apenas 76,3 homens. Entre as pessoas de 80 anos ou mais essa proporção é ainda maior: 50,66. Já na população total, há uma relação de 94,8 homens para cada 100 mulheres (5,5 milhões frente a 5,7 milhões, respectivamente).
Zuanazzi destaca que a pesquisa serve de fonte de planejamento para o Estado. Somente com estas estatísticas, pode-se pensar a taxa de matrícula para escolas, o atendimento na saúde, o número de vacinas em campanhas, e ter acesso à taxa de mortalidade, explica o especialista. Atualmente, somente o Rio Grande do Sul, São Paulo e Paraná mantém pesquisas focadas nestes dados. "Isso explica porque tem sido tão difícil para os tribunais de Contas dos estados acompanhar quais municípios estão cumprindo as taxas de matrículas previstas no Plano Nacional de Educação", exemplifica Zuanazzi. Ele destaca que também a iniciativa privada pode se beneficiar de estatísticas populacionais, pois apontam as dinâmicas demográficas dos públicos alvos das empresas. O levantamento é realizado pelo Núcleo de Demografia e Previdência (NDP) da FEE e permite conhecer a evolução populacional gaúcha, com segmentação de sexo e grupos etários em cada município, região ou Coredes do Estado.
O estudo aponta que pequenos municípios dos Coredes Vale do Taquari, Serra, Fronteira Noroeste e Norte concentram os maiores percentuais de idosos no Estado. Coqueiro Baixo ocupa a primeira posição com 37,45% da população com 60 anos ou mais. Isso ocorre principalmente devido à migração de jovens, explica Zuanazzi. "O Vale do Taquari é formado por cidades muito próximas à Porto Alegre e Caxias do Sul", principais polos econômicos. "Se o jovem consegue emprego nestas regiões, ele consegue mudar de cidade, sem ficar longe dos pais", observa o estatístico.
No que se refere às crianças, o contingente no Estado é de 12,35%, sendo que os municípios grandes (entre os 20 maiores) e os da Região Metropolitana, como Alvorada, Canoas e Cachoerinha, são os que mais concentram pessoas de zero a nove anos. Um dos fatores é que na Região Metropolitana a maioria das pessoas têm renda per capita menor, o que está diretamente ligado à tendência de um maior número de filhos, explica Zuanazzi. Redentora é o município com maior percentual de crianças com até nove anos (16,98%), mas a Região Metropolitana ganha no fluxo migratório (de pessoas que saem de Porto Alegre), devido ao valor das residências ser mais baratas.
De acordo com a pesquisa, o número de nascimentos no Rio Grande do Sul caiu em 2016 - pela primeira vez desde 2010 - voltando a patamares de 2013, com um total de 141,4 mil Nascidos Vivos. Ainda assim, a faixa etária de zero a quatro anos atinge o maior contingente desde 2009, com 716 mil crianças. O número de óbitos mantém crescimento gradual, alcançando 87,5 mil e o crescimento vegetativo (relação nascimentos - óbitos) volta a cair, atingindo 53,9 mil em 2016, em comparação a 66,0 mil em 2015.
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