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Economia

- Publicada em 31 de Agosto de 2017 às 13:53

Bolsas da Europa fecham em alta, com dados da zona do euro, China e EUA

Agência Estado
As principais bolsas europeias fecharam em alta nesta quinta-feira, 31, estimuladas por indicadores favoráveis sobre as economias da zona do Euro, da China e dos Estados Unidos. O índice pan-europeu Stoxx 600 subiu 0,77%, chegando aos 373,88 pontos. A inflação anual ao consumidor da zona do euro acelerou de 1,3% em julho para 1,5% em agosto, mas o núcleo do dado, que exclui os preços de energia e de alimentos, manteve o mesmo ritmo, de 1,2%.
As principais bolsas europeias fecharam em alta nesta quinta-feira, 31, estimuladas por indicadores favoráveis sobre as economias da zona do Euro, da China e dos Estados Unidos. O índice pan-europeu Stoxx 600 subiu 0,77%, chegando aos 373,88 pontos. A inflação anual ao consumidor da zona do euro acelerou de 1,3% em julho para 1,5% em agosto, mas o núcleo do dado, que exclui os preços de energia e de alimentos, manteve o mesmo ritmo, de 1,2%.
Para o analista do Commerzbank Christoph Weil, esse número não deverá aumentar. "Pelo contrário, caso a apreciação do euro se mostre duradoura, o número de inflação poderia até cair abaixo de 1% novamente", disse. Dessa forma, ele avalia ser improvável que o Banco Central Europeu (BCE) "tenha pressa em remover sua política ultraexpansionista".
Da China, veio a notícia de que o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) industrial subiu de 51,4 em julho para 51,7 em agosto, surpreendendo economistas, que previam queda do indicador. O dado impulsionou ações de grandes mineradoras negociadas em Londres, já que a perspectiva de que a indústria chinesa está pujante estimula as compras de metais básicos. A bolsa de Londres subiu 0,89%, para 7.430,62 pontos. Dentre os destaques, a Antofagasta avançou 2,07% e a Glencore 0,78%.
Reagindo aos dados, o euro viveu novo dia de queda ante o dólar e beneficiou as exportadoras. Outro indicador que cooperou para esse movimento foi o índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês) dos EUA, que cresceu 0,1% em julho na comparação com o mês anterior. Na comparação anual, porém, o índice do PCE manteve-se estável em alta de 1,4% e também inferior à meta do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), de 2%. Isso torna a perspectiva de aumento dos juros pela autoridade monetária mais distante e penaliza o dólar.
Em Paris, o Carrefour amargou perdas de 13,13% por causa dos resultados financeiros apresentados na quarta-feira, depois do fechamento dos mercados europeus. O lucro líquido do grupo caiu para 78 milhões de euros no 1º semestre, ante 129 milhões de euros reportados no mesmo período do ano passado. A companhia também anunciou uma redução de suas perspectivas para o crescimento das vendas neste ano, o que acabou impactando negativamente todo o setor varejista. Mesmo assim, a bolsa de Paris avançou 0,58%, para 5.085,59 pontos, contagiada pelo bom humor de seus pares.
Em Madri, os bancos fecharam majoritariamente em alta e estiveram entre as ações mais negociadas. O Santander subiu 0,96%, o Banco de Sabadell avançou 1,65% e o Banco Bilbao Vizcaya 1,13%. A bolsa em si ganhou 0,52% e fechou aos 10.299,50 pontos.
Milão também viu o setor bancário se valorizar, com o Intesa Sanpaolo subindo 0,71% e o UniCredit avançando 0,53%. O índice italiano fechou em alta de 0,77%, aos 21.670,02 pontos. Ao final dos negócios, Frankfurt subiu 0,44%, aos 12.055,84 pontos, enquanto Lisboa fechou em alta de 0,87%.
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