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Economia

- Publicada em 29 de Agosto de 2017 às 19:44

Comissão aprova novos diretores do Banco Central

Moura (e) e Neves (c) foram aceitos para os cargos antes de passarem pela sabatina dos senadores

Moura (e) e Neves (c) foram aceitos para os cargos antes de passarem pela sabatina dos senadores


EDILSON RODRIGUES/EDILSON RODRIGUES/AGÊNCIA SENADO/JC
A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou - por 14 votos favoráveis e um contrário - os dois indicados para a diretoria do Banco Central (BC) antes mesmo que eles respondessem uma única pergunta da sabatina. Depois de aprovados para as diretorias de Administração e Fiscalização, Maurício Costa de Moura e de Paulo Sérgio Neves de Souza passaram a fazer apontamentos sobre os assuntos levantados pelos parlamentares.
A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou - por 14 votos favoráveis e um contrário - os dois indicados para a diretoria do Banco Central (BC) antes mesmo que eles respondessem uma única pergunta da sabatina. Depois de aprovados para as diretorias de Administração e Fiscalização, Maurício Costa de Moura e de Paulo Sérgio Neves de Souza passaram a fazer apontamentos sobre os assuntos levantados pelos parlamentares.
Além da sessão do Congresso, marcada para a tarde de ontem, havia pressa por causa da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) na semana que vem. Por isso, o rito na CAE foi acelerado. Todos os senadores inscritos fizeram todas as perguntas num único bloco e votaram antes que os indicados respondessem.
Depois de aprovados, o presidente da comissão, senador Tasso Jereissati, passou a palavra para que os dois respondessem aos questionamentos. Souza defendeu todos os pontos de vista do BC como, por exemplo, terminar com o crédito com subsídios implícitos. Esse é o argumento para acabar com a taxa de juros de longo prazo (TJLP). "Vamos trazer para o Congresso decidir isso", frisou.
Ele ainda disse que a elevação da multa na fiscalização dos bancos e ele falou que isso impedirá ilícitos. A multa subiu de R$ 250 mil para R$ 2 bilhões.
Antes dos questionamentos, os dois indicados fizeram um discurso padrão e parecidos. Firmaram o compromisso com a instituição e com a agenda de reformas do Banco Central, a agenda BC . Fizeram comentários similares sobre a economia brasileira e sua recuperação.
"Após dois anos de recessão, dados recentes confirmam o cenário de estabilização da economia e mostram perspectivas de retomada gradual da atividade econômica", disse Moura, que completou: "No campo da inflação, o trabalho do Banco Central e do governo estabeleceu um sólido processo de redução da inflação corrente e de ancoragem das expectativas na meta, o que vêm permitindo a redução sustentável da taxa básica de juros, a Selic".
Moura ocupa desde 2015 o cargo de chefe de gabinete do presidente Ilan Goldfajn. Ressaltou que passou por várias áreas do banco.
Souza falou mais sobre a área de fiscalização. Ele é do setor. Desde agosto de 2015, é chefe do departamento de Supervisão Bancária. Agora, pretende assumir o lugar do chefe. Frisou que a recente crise promoveu um teste de estresse real para o sistema financeiro. E que ele foi capaz de absorver tais adversidades e evitar que a recessão dos últimos dois anos desembocasse numa crise bancária, o que realimentaria a crise no setor real da economia.
"Ao contrário, o Sistema Financeiro tem funcionado como um amortecedor de tensões na economia real e certamente será um elemento importante no processo de retomada da atividade econômica, uma vez que se encontra bem capitalizado, bem provisionado e com adequados níveis de liquidez", destacou.
Depois da CAE, os nomes de ambos devem ser aprovados pelo plenário. Souza ocupará o cargo ocupado hoje por Anthero de Moraes Meirelles. Já Moura substituirá o diretor Luiz Edson Feltrim.
 
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