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Economia

- Publicada em 25 de Agosto de 2017 às 18:26

Após euforia semanal, dólar contraria exterior e fecha em leve alta

Agência Estado
Passado o otimismo da semana em meio a uma série de propostas de privatizações e a aprovação, ainda que simbólica, da proposta de criação da Taxa de Longo Prazo (TLP) na Câmara dos Deputados, os investidores de câmbio aproveitaram esta tarde de sexta-feira (25), para se ajustar em um movimento de realização de ganhos de curto prazo e busca por proteção antes do final de semana, com o mercado atento ao cronograma das reformas estruturais, entre elas, a da Previdência.
Passado o otimismo da semana em meio a uma série de propostas de privatizações e a aprovação, ainda que simbólica, da proposta de criação da Taxa de Longo Prazo (TLP) na Câmara dos Deputados, os investidores de câmbio aproveitaram esta tarde de sexta-feira (25), para se ajustar em um movimento de realização de ganhos de curto prazo e busca por proteção antes do final de semana, com o mercado atento ao cronograma das reformas estruturais, entre elas, a da Previdência.
"O governo está tentando ganhar tempo ao se focar em medidas econômicas ao invés da reforma da Previdência e isso aumenta a percepção de que a reforma ficará apenas para depois das eleições de 2018, já que é uma medida completamente impopular", disse o diretor da Correparti, Ricardo Gomes da Silva.
Já o diretor de câmbio da Abrão Filho, Fernando Oliveira, relacionou a alta do dólar a uma realização dos lucros recentes e busca de proteção antes do fim de semana. "Semana que vem será de cautela com votações e possíveis delações." Além da votação final da TLP na Câmara, que, em seguida, segue para o Senado, o governo pode tentar avançar com o novo Refis e votar a revisão das metas fiscais para este e os próximos anos.
A alta da divisa americana, porém, foi limitada. Isso porque o dólar caiu com força ao redor do mundo em dia de discursos da presidente do Federal Reserve (Fed), Janet Yellen, e do presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi. O mercado esperava que ela abordasse o início da redução do balanço patrimonial da instituição e a próxima elevação de juros nos EUA. No entanto, a presidente não mencionou os assuntos e se mostrou mais cautelosa sobre o tema desregulação financeira, afirmando que elas devem ser apenas "modestas", em contraste com o plano do presidente americano, Donald Trump, algo que vinha motivando os mercados financeiros. Em meio a isto, o dólar se enfraqueceu em todo o globo.
Próximo ao final dos negócios, o Dollar Index voltou a renovar mínimas, enquanto Draghi discursava no simpósio do Fed de Kansas em Jackson Hole. O presidente da instituição disse que o protecionismo representaria sério risco para crescimento da economia global, além de fazer uma alerta dos perigos de abertura financeira com poucas regulações, em mais uma posição contrária aos planos de Trump.
No mercado à vista, o dólar terminou em alta de 0,26%, aos R$ 3,1547. O giro financeiro somou US$ 1,13 bilhão. Na mínima, a moeda ficou em R$ 3,1372 (-0,29%) e, na máxima, aos R$ 3,1626 (+0,51%). Na semana, o dólar terminou em alta de 0,31%.
No mercado futuro, o dólar para setembro subiu 0,38%, aos R$ 3,1640. O volume financeiro movimentado somou US$ 15,29 bilhões. Durante o pregão, a divisa oscilou de R$ 3,1395 (-0,39%) a R$ 3,1660 (+0,44%).
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