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Economia

- Publicada em 23 de Agosto de 2017 às 23:35

Projetos eólicos gaúchos esperam aval do ONS

Limitação no sistema de transmissão é empecilho para o setor

Limitação no sistema de transmissão é empecilho para o setor


PATRIK STOLLARZ/PATRIK STOLLARZ/AFP/JC
Jefferson Klein
A posição do Operador Nacional do Sistema (ONS) Elétrico sobre se os projetos eólicos gaúchos poderão ou não participar dos leilões marcados pelo governo federal para dezembro deve ser conhecida até a próxima semana. O secretário estadual de Minas e Energia, Artur Lemos Júnior, espera que, pelo menos em um dos dois certames previstos, os empreendimentos gaúchos possam concorrer.
A posição do Operador Nacional do Sistema (ONS) Elétrico sobre se os projetos eólicos gaúchos poderão ou não participar dos leilões marcados pelo governo federal para dezembro deve ser conhecida até a próxima semana. O secretário estadual de Minas e Energia, Artur Lemos Júnior, espera que, pelo menos em um dos dois certames previstos, os empreendimentos gaúchos possam concorrer.
O dirigente admite que a participação no leilão A-4 (quatro anos para as usinas serem construídas) é algo mais complicado, mas, quanto ao A-6 (seis anos para implementação), não seria um obstáculo insuperável, pois haveria mais tempo para resolver os entraves pendentes. A dificuldade em questão é uma limitação no sistema de transmissão no Estado, devido a atrasos no cronograma de obras da Eletrosul, que previa a conclusão de uma série de empreendimentos para 6 de março de 2018 (o que não será viável). No momento, a estatal federal está ultimando o repasse da responsabilidade da construção de linhas de transmissão e subestações para a chinesa Shanghai Eletric.
A presença dos projetos eólicos do Rio Grande do Sul nas disputas do fim do ano foi um dos tópicos que Lemos debateu ontem, em Brasília, em reunião com o secretário de Energia Elétrica do Ministério de Minas e Energia, Ildo Grüdtner. Lemos também sugeriu a Grüdtner que a Eletrobras, que hoje é acionista minoritária na CEEE-D (distribuição) e da CEEE-GT (geração), aumentasse a sua participação nas estatais gaúchas, assumindo o controle das empresas. O secretário reforça que uma ação nesse sentido precisaria ser submetida a um plebiscito.
Lemos reuniu-se ainda com o secretário de Geologia, Mineração e Transformação Mineral do Ministério de Minas e Energia, Vicente Lôbo, e adiantou que o projeto de lei sobre o polo carboquímico no Estado deve ser encaminhado para a Assembleia Legislativa antes do fim deste mês. O dirigente espera que o Legislativo analise o assunto ainda neste ano. O objetivo é disciplinar a cadeia carboquímica dentro do Estado.
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