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Economia

- Publicada em 21 de Agosto de 2017 às 18:40

Industrial gaúcho se mostra mais otimista

Queda dos juros, safra agrícola, aumento das exportações e geração de empregos são fatos motivadores

Queda dos juros, safra agrícola, aumento das exportações e geração de empregos são fatos motivadores


/CLAITON DORNELLES/JC
A estabilização no cenário político brasileiro, com o abrandamento da crise deflagrada em maio, fez voltar a crescer o Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei-RS), divulgado pela Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs) ontem.
A estabilização no cenário político brasileiro, com o abrandamento da crise deflagrada em maio, fez voltar a crescer o Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei-RS), divulgado pela Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs) ontem.
O indicador subiu um ponto em agosto, na comparação com julho, atingindo 54,2 pontos, de uma escala de zero a 100. "Há uma compreensão dos empresários sobre a importância da estabilidade política para o avanço das reformas, do ajuste fiscal e para retomada da economia", observa o presidente da Fiergs, Gilberto Petry, ao lembrar que a queda nos juros, a grande safra agrícola, a geração de empregos e o aumento das exportações industriais já são sinais positivos.
Na formação do Icei-RS entram os índices de Condições Atuais e os de Expectativas. O primeiro subiu de 47,2 pontos em julho para 48,9 em agosto. Apesar disso, continuou abaixo de 50, retratando piora nos últimos seis meses. O Índice de Condições Atuais da economia brasileira passou para 45,8, dois a mais do que no mês anterior. As condições atuais das empresas ao menos pararam de piorar: o índice teve uma elevação de 49 para 50,5 pontos.
Já o Índice de Expectativas revela que a situação deve melhorar nos próximos seis meses. Entre julho e agosto, passou de 56,1 pontos para 56,8, o que significa avaliações mais otimistas do que pessimistas. "As condições econômicas, porém, seguem frágeis, sobretudo a demanda interna. A retomada da indústria gaúcha ainda não começou, apenas confirma a manutenção da estabilidade", afirma Petry.
O Índice da economia brasileira cresceu de 49 para 52 pontos. Já as expectativas com as empresas pouco se alteraram, com o índice caindo de 59,8 para 59,4 pontos. Por se tratar de um indicador antecedente, o Icei-RS segue indicando uma recuperação da atividade do setor nos próximos meses.
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