Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Indústria

- Publicada em 17 de Agosto de 2017 às 18:41

Coeficiente de exportação reduz a 20,1%

Embarque de manufaturados do setor automotivo teve recuperação

Embarque de manufaturados do setor automotivo teve recuperação


/FREDY VIEIRA/JC
O coeficiente de exportação da indústria de transformação atingiu 20,1% no segundo trimestre deste ano, uma queda de 0,8 ponto percentual frente ao mesmo período do ano passado e de 0,6 ponto ante ao primeiro trimestre de 2017. Os dados são do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos (Depecon) e do Departamento de Relações Internacionais e Comércio Exterior (Derex) da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo.
O coeficiente de exportação da indústria de transformação atingiu 20,1% no segundo trimestre deste ano, uma queda de 0,8 ponto percentual frente ao mesmo período do ano passado e de 0,6 ponto ante ao primeiro trimestre de 2017. Os dados são do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos (Depecon) e do Departamento de Relações Internacionais e Comércio Exterior (Derex) da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo.
A redução do coeficiente, segundo a pesquisa, foi causada pelo declínio de 3,3% das exportações (em quantidade), contra um aumento de 2,8% da produção. Os produtos derivados de petróleo, biocombustíveis e coque tiveram queda de 1,8 ponto percentual ante o mesmo trimestre em 2016. Frente ao primeiro trimestre, o coeficiente do setor passou de 9,1% para 6,9%.
De acordo com o diretor titular do Derex, Thomaz Zanotto, a queda dos coeficientes é marginal. "Ainda faltam alguns meses para 2017 terminar, e já temos o maior saldo comercial em 28 anos. As exportações de manufaturados se recuperaram, principalmente do setor automotivo. A existência de um Plano Nacional de Exportações e uma taxa de câmbio mais previsível foram determinantes para a retomada", afirmou. Em relação às importações, também houve queda do coeficiente, de 1,3 ponto, para 20,2%, na comparação entre os segundos trimestres de 2017 e de 2016. As importações (em quantidade) tiveram recuo de 5,3%, enquanto o consumo aparente teve alta de 0,9%. Quando comparado ao primeiro trimestre deste ano, a contração do coeficiente foi de 0,6 ponto percentual.
A retração mais forte na comparação na margem foi registrada no setor de máquinas e equipamentos (-3,4 p.p.), embora tenha subido 12,4 pontos em relação ao segundo trimestre de 2016.

Produção de aço bruto em julho sobe 1% e soma 2,8 milhões de toneladas

A produção de aço bruto no Brasil em julho somou 2,8 milhões de toneladas, uma expansão de 1% em relação ao mesmo mês do ano passado, informou o Instituto Aço Brasil. No mês passado, a produção de laminados foi de 1,8 milhão de toneladas, queda de 3,3% quando comparada ao apurado em julho de 2016. O consumo aparente de aço no País foi de 1,6 milhão de toneladas em julho, 9,0% a mais do que o registrado no mesmo mês de 2016. Já as vendas internas cresceram 3,2% na mesma base de comparação, totalizando 1,4 milhão de toneladas.
As importações de aço cresceram 83,8%, para 204 mil toneladas e aumentaram 50,0% em valor, para US$ 198 milhões também na comparação com julho de 2016. As exportações do setor siderúrgico foram de 1,1 milhão de toneladas ou US$ 553 milhões, o que representa um aumento de 19,5% em volume e crescimento de 37,2% em valor.
A produção de aço bruto no País foi de 19,6 milhões de toneladas no acumulado nos sete primeiros meses de 2017, uma alta de 10,6% quando comparado com o mesmo período de 2016. A produção de laminados foi de 12,8 milhões de toneladas de janeiro a julho, um avanço de 5,4%.