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Economia

- Publicada em 17 de Agosto de 2017 às 08:20

Petróleo opera em leve baixa, com foco na produção de xisto nos EUA

Agência Estado
Os contratos futuros de petróleo operam em queda nesta quinta-feira (17), após dados de ontem dos Estados Unidos mostrarem mais um aumento na produção de xisto. Além disso, o dólar mais forte contribui para pressionar a commodity.
Os contratos futuros de petróleo operam em queda nesta quinta-feira (17), após dados de ontem dos Estados Unidos mostrarem mais um aumento na produção de xisto. Além disso, o dólar mais forte contribui para pressionar a commodity.
Às 7h55min (de Brasília), o petróleo WTI para setembro caía 0,24%, a US$ 46,67 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para outubro recuava 0,10%, a US$ 50,22 o barril, na ICE.
A produção de petróleo dos EUA aumentaram 79 mil barris por dia, para 9,502 milhões de barris por dia na semana encerrada no dia 11, segundo o relatório do Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês). Ao mesmo tempo, os estoques de petróleo recuaram mais no país, uma queda de quase 9 milhões de barris na semana passada, a nona redução em dez semanas.
Na quarta-feira, os preços do petróleo atingiram a mínima em três semanas, com o WTI e o Brent em baixa de 1,6% e 1%, respectivamente. Os preços em Nova York avançaram quase 9% em julho, o maior ganho porcentual desde abril de 2016. "A recente alta do preço foi fortemente apoiada por atividade especulativa. Agora esse apoio parece estar se esvaindo", afirmou Eugen Weinberg, diretor de pesquisas em commodities do Commerzbank.
Weinberg disse que o mercado agora começa a agir "de modo mais lógico", o que sugere que a recente queda nos estoques nos EUA não foi mais que uma "ilusão ótica" de curto prazo.
Além disso, o DoE informou ontem que houve aumento nos estoques de gasolina e destilados, que segundo analistas da corretora PVM Associates foi uma surpresa.
Outro fator, segundo a PVM, foi o aumento recente na produção da Líbia, com a notícia da volta à operação do campo Sharara. A Líbia e a Nigéria foram isentas do acordo liderado pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) para reduzir a oferta e apoiar os preços.
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