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Economia

- Publicada em 16 de Agosto de 2017 às 18:38

Em sua 4ª alta seguida, Ibovespa sobe 0,35% e aproxima-se dos 69 mil pontos

Agência Estado
O Índice Bovespa teve nesta quarta-feira (16), sua quarta alta consecutiva e aproximou-se mais um pouco do patamar dos 69 mil pontos - melhor marca do ano. Segundo profissionais do mercado, a valorização foi garantida pela manutenção do cenário externo favorável e pela percepção de que não houve surpresas no anúncio da revisão das metas fiscais de 2017 e 2018. O vencimento das opções e futuro do Ibovespa e a divulgação da ata do Federal Reserve foram dois outros fatores apontados como apoiadores do movimento de alta.
O Índice Bovespa teve nesta quarta-feira (16), sua quarta alta consecutiva e aproximou-se mais um pouco do patamar dos 69 mil pontos - melhor marca do ano. Segundo profissionais do mercado, a valorização foi garantida pela manutenção do cenário externo favorável e pela percepção de que não houve surpresas no anúncio da revisão das metas fiscais de 2017 e 2018. O vencimento das opções e futuro do Ibovespa e a divulgação da ata do Federal Reserve foram dois outros fatores apontados como apoiadores do movimento de alta.
O Ibovespa terminou o dia com avanço de 0,35%, aos 68.594,29 pontos, depois de ter oscilado entre a mínima de 68.304,33 pontos (-0,07%) e a máxima de 68.950,33 pontos (+0,87%). As altas foram puxadas pelas blue chips do mercado de ações, embora os vencimentos do índice tenham gerado volatilidade em alguns momentos. Vale ON terminou o dia em alta de 1,96%, embora o minério de ferro tenha caído quase 1% no mercado chinês. Já as ações da Petrobras sustentaram alta ao longo do dia, apesar das quedas do petróleo, mas anularam o movimento no final do dia. Petrobras ON e PN tiveram baixas de 0,29% e 0,15%, respectivamente.
As máximas do Ibovespa foram registradas à tarde, quando o Federal Reserve divulgou a ata de sua reunião de política monetária. O documento foi considerado "dovish", devido às dúvidas quanto ao comportamento da inflação nos Estados Unidos e reforçou a estimativa de um aumento gradual de juros nos Estados Unidos.
Até então, as mesas de negociação se dedicaram à repercussão da revisão das metas fiscais do País e das manifestações de duas agências de classificação risco sobre a medida. A fixação do rombo fiscal em R$ 159 bilhões para este e o próximo ano ficou dentro das estimativas mais conservadoras e não foi apontada como fator de tensão. Já a decisão da Standard & Poor's de retirar o "credit watch" gerou alguma surpresa entre analistas, por afastar o risco de rebaixamento do País no médio prazo.
Entre analistas ouvidos pelo Broadcast, houve um entendimento comum de que o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, chegou a um entendimento com as agências de classificação de risco, para obter um prazo extra para buscar avançar em medidas fiscais importantes, como a reforma da Previdência. Nas manifestações de hoje, S&P e Moody's mostraram discursos compatíveis com o "voto de confiança" à equipe econômica do governo.
Com as quatro altas consecutivas, o Ibovespa acumulou ganho de 2,39%. No mês, a valorização já chega a 4,06%. Na última segunda-feira, os investidores estrangeiros ingressaram com R$ 476,200 milhões no mercado brasileiro de ações, levando o saldo acumulado de agosto para R$ 870,562 milhões. No acumulado de 2017, o fluxo de recursos estrangeiros está positivo em R$ 8,867 bilhões.
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