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Economia

- Publicada em 16 de Agosto de 2017 às 18:09

Braskem aumenta lucro e planeja mudanças no nível de governança

CEO Fernando Musa apresentou a nova marca da companhia

CEO Fernando Musa apresentou a nova marca da companhia


BRASKEM/BRASKEM/DIVULGAÇÃO/JC
O presidente da Braskem, Fernando Musa, ressaltou avanços na governança e a negociação das controladoras Petrobras e Odebrecht para a revisão da sociedade, durante conferência de apresentação de resultados do segundo trimestre da companhia ontem. A Braskem registrou lucro líquido de R$ 1,142 bilhão no segundo trimestre de 2017, resultado quatro vezes maior que os R$ 275 milhões apurados no mesmo período de 2016. Em relação ao primeiro trimestre, o lucro apresentou queda de 40% (R$ 1,914 bilhão).
O presidente da Braskem, Fernando Musa, ressaltou avanços na governança e a negociação das controladoras Petrobras e Odebrecht para a revisão da sociedade, durante conferência de apresentação de resultados do segundo trimestre da companhia ontem. A Braskem registrou lucro líquido de R$ 1,142 bilhão no segundo trimestre de 2017, resultado quatro vezes maior que os R$ 275 milhões apurados no mesmo período de 2016. Em relação ao primeiro trimestre, o lucro apresentou queda de 40% (R$ 1,914 bilhão).
No primeiro semestre, a petroquímica teve lucro de R$ 3,057 bilhões, avanço de 186% em relação ao ano passado. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização da Braskem no segundo trimestre ficou em R$ 3,029 bilhões, 1% maior que no mesmo período de 2016, e 16% menor que o registrado no primeiro trimestre. A margem Ebitda entre abril e junho ficou em 25,5%, praticamente estável em relação aos 25,7% de um ano antes.
No fim de julho, a Petrobras informou ter iniciado conversas com a Odebrecht para rever o acordo de acionistas da Braskem, iniciativa importante para que a estatal possa oferecer sua participação ao mercado. "A Braskem é signatária do acordo de acionistas como parte interveniente e objeto do acordo, mas o diálogo está acontecendo entre Petrobras e Odebrecht. E, no momento adequado, seremos chamados à discussão muito mais para conhecer o que vai ser ajustado entre eles para podermos assinar como interveniente no acordo", disse Musa. O acordo antigo é de 2010 e garantia à Petrobras o direito de indicar executivos e vetar investimentos, mas não permite a transferência destes direitos a um eventual comprador da fatia da estatal.
Musa também destacou o lançamento, anunciado ontem, de uma nova logomarca, eliminando semelhanças visuais com a holding Odebrecht, que ficou estigmatizada após os escândalos de corrupção na Lava Jato. Também no fim do mês passado, a petroquímica recebeu três novos conselheiros independentes. "São pessoas que vão agregar ao nosso processo de discussão e análise de tudo o que a Braskem faz. E temos hoje, dos 11 conselheiros da Braskem, sete independentes, o que nos coloca numa posição bastante destacada em relação ao mercado", disse.
O presidente da petroquímica também falou sobre comentários que a auditoria KPMG deixou nos balanços da companhia de 2016 e dos dois primeiros trimestres deste ano em relação a eventuais futuros desdobramentos ligados à Operação Lava Jato, além de ação coletiva movida por investidores estrangeiros. "Na minha ótica, os auditores estão relembrando a todos os investidores um fato ocorrido que tem muita relevância e já foi discutido pela companhia várias vezes de forma bastante clara e transparente. Não há nenhuma expectativa de novas finalidades com relação à Lava Jato."
"Gostaria de reforçar que o nosso acordo trata da relação da Braskem com as autoridades, mas nós não podemos excluir a possibilidade de que algum terceiro venha a tomar qualquer tipo de ação em relação a esses eventos com a Braskem. Nós não temos expectativa de nada material nesse tema mas o acordo está cotado na relação da Braskem com as autoridades", disse.
Musa destacou a aprovação formal pelo conselho de um grande investimento nos EUA, a construção da sexta unidade industrial de polipropileno naquele país, prevista para os próximos três anos. A planta terá capacidade para agregar 450 mil toneladas de polipropileno.
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