Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 14 de Agosto de 2017 às 18:42

Fluxo põe questão fiscal em 2º plano e Ibovespa sobe 1,37%

Agência Estado
O abrandamento da tensão geopolítica restaurou o apetite por risco no mercado internacional nesta segunda-feira (14), o que claramente beneficiou a bolsa brasileira. A valorização robusta das bolsas norte-americanas foi fundamental para impulsionar o Índice Bovespa, que fechou em alta de 1,37% e atingiu os 68.284,66 pontos, depois de ter flertado com uma leve baixa pela manhã. A alta expressiva, no entanto, não teve correspondência no volume de negócios, que permaneceu próximo da média diária de agosto, com totalizando R$ 7,7 bilhões.
O abrandamento da tensão geopolítica restaurou o apetite por risco no mercado internacional nesta segunda-feira (14), o que claramente beneficiou a bolsa brasileira. A valorização robusta das bolsas norte-americanas foi fundamental para impulsionar o Índice Bovespa, que fechou em alta de 1,37% e atingiu os 68.284,66 pontos, depois de ter flertado com uma leve baixa pela manhã. A alta expressiva, no entanto, não teve correspondência no volume de negócios, que permaneceu próximo da média diária de agosto, com totalizando R$ 7,7 bilhões.
A alta do Ibovespa foi determinada pelas "blue chips" do mercado nacional, com destaque para bancos, Petrobras e Vale. Segundo analistas, a demanda por essas ações é uma das evidências do apetite do investidor estrangeiro pelos papéis brasileiros. No caso da Vale, contribuiu ainda o processo de conversão das ações preferenciais em ordinárias, que agrada ao mercado pelo ganho de qualidade para a empresa e acionistas. Mesmo com o minério de ferro em baixa, Vale ON fechou com ganho de 1,62%. Já Petrobras ON e PN subiram 0,67% e 1,00%, mesmo com o petróleo registrando baixas superiores a 2,5% nos futuros de Nova Iorque e Londres.
"O que mandou hoje na bolsa foi o fluxo, a partir da consolidação da melhora do mercado externo. A alta das blue chips é basicamente reflexo dessa maior liquidez para ativos de risco", disse Luís Gustavo Pereira, estrategista da Guide Investimentos. Segundo o profissional, esse apetite por risco acabou por colocar em segundo plano as preocupações com a questão fiscal, embora elas permaneçam no pano de fundo, com potencial para influenciar os negócios.
As especulações em torno da revisão das metas fiscais de 2017 e 2018 voltaram a rondar as mesas de negociação. Durante todo o dia, os mercados aguardaram o anúncio dos novos números de déficit fiscal, que até o final da tarde não havia sido feito. Enquanto isso, diferentes cifras para os déficits deste e do próximo ano foram ventilados.
Alguns fatores técnicos também foram apontados por profissionais do mercado como colaboradores da alta desta segunda. Um deles é a proximidade do vencimento de opções sobre o Ibovespa e sobre o futuro do índice, na quarta-feira (16). Segundo Pereira, da Guide, é possível que parte da alta esteja relacionada ao vencimento, dada a significativa posição estrangeira comprada no mercado futuro, em torno dos 70 mil contratos.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO