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Economia

- Publicada em 11 de Agosto de 2017 às 08:22

Petróleo opera em baixa, após relatório da AIE

Agência Estado
Os contratos futuros de petróleo operam em baixa nesta sexta-feira (11), após a Agência Internacional de Energia (AIE) divulgar relatório sobre o mercado da commodity. A AIE informou que a oferta global aumentou pelo terceiro mês seguido em julho, com a maior produção da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep). Por outro lado, a agência também elevou sua projeção para o aumento da demanda global.
Os contratos futuros de petróleo operam em baixa nesta sexta-feira (11), após a Agência Internacional de Energia (AIE) divulgar relatório sobre o mercado da commodity. A AIE informou que a oferta global aumentou pelo terceiro mês seguido em julho, com a maior produção da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep). Por outro lado, a agência também elevou sua projeção para o aumento da demanda global.
Às 7h59min (de Brasília), o petróleo WTI para setembro caía 0,68%, a US$ 48,26 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para outubro recuava 0,54%, a US$ 51,62 o barril, na ICE.
Em seu relatório mensal divulgado mais cedo, a AIE afirmou que revisões dos números de 2015 mostravam um corte em sua estimativa para a demanda global por petróleo de 330 mil barris por dia para o período entre 2015 e 2018. Por outro lado, também apontou que o crescimento na demanda em 2017 estava superando suas expectativas.
"As principais mudanças são as revisões históricas na demanda passada de fora dos países da OCDE, o que torna o mercado de petróleo menos apertado do que o antes projetado pela AIE, embora o aumento na demanda no segundo trimestre tenha sido bem forte", afirmou Giovanni Staunovo, analista de commodities do UBS Group.
Também influía o relatório da quinta-feira da Opep, segundo o qual a produção do cartel aumentou 0,5% em junho, para 32,9 milhões de barris por dia. O avanço foi causado sobretudo por Líbia e Nigéria, dois países excluídos do esforço para cortar a oferta da Opep e também de países de fora do grupo, como a Rússia.
A AIE disse que os estoques dos membros da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) recuou cerca de 200 mil barris por dia no segundo trimestre, mas seguiu 219 milhões de barris acima da média dos últimos cinco anos. Também apontou que o nível de cumprimento dos cortes no âmbito do acordo da Opep recuou para 75%.
"Se considerarmos que esse número de produção de julho da Opep será mantido ao longo do ano, isso significa que não haverá reequilíbrio no segundo semestre do ano - os estoques globais na verdade aumentariam 40 mil barris por dia", afirmou Tamas Varga, analista da corretora PVM.
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