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Economia

- Publicada em 10 de Agosto de 2017 às 19:56

Dólar recua ante outras moedas fortes, com tensões entre EUA e Coreia do Norte

Agência Estado
O dólar caiu para o menor nível em dois meses em relação ao iene japonês nesta quinta-feira (10), enquanto as tensões crescentes entre Estados Unidos e Coreia do Norte fizeram com que investidores migrassem para ativos considerados mais seguros.
O dólar caiu para o menor nível em dois meses em relação ao iene japonês nesta quinta-feira (10), enquanto as tensões crescentes entre Estados Unidos e Coreia do Norte fizeram com que investidores migrassem para ativos considerados mais seguros.
No fim da tarde em Nova Iorque, o dólar recuava para 109,19 ienes e caía para 0,9632 franco suíço. Já o euro subia a US$ 1,1773 e a libra tinha queda para US$ 1,2978.
O iene japonês, o ouro e outros ativos vistos como seguros viram um rali nos últimos dias, enquanto os EUA e a Coreia do Norte trocaram ameaças militares. Na manhã de quinta-feira (horário local), Pyongyang repetiu a ameaça de atingir o território de Guam, que é administrado pelos EUA. Mais tarde, o presidente americano, Donald Trump, enfatizou a promessa de "fogo e fúria", mas afirmou que talvez a ameaça anterior "não tenha sido suficiente".
O won sul-coreano foi particularmente atingido pela retórica beligerante dos dois países. No fim da tarde em Nova York, o dólar subia a 1.145,91 wons, com a moeda da Coreia do Sul acumulando perda de cerca de 1,5% frente à divisa americana na semana.
"A retração em ativos mais arriscados, como ações, commodities e moedas de mercados emergentes, provavelmente irá continuar enquanto os investidores verem riscos crescentes para a estabilidade do mercado financeiro global, a partir de incertezas geopolíticas", disse Omer Esiner, analista chefe de mercados da Commonwealth Foreign Exchange, em relatório a clientes.
Nesta sexta-feira, investidores devem dirigir seu foco nos dados econômicos dos EUA e no ritmo de aperto monetário a ser empregado pelO Federal Reserve (Fed, o banco central americano). O Departamento do Trabalho irá divulgar o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) referente ao mês de julho, que deve direcionar os mercados.
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