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Economia

- Publicada em 09 de Agosto de 2017 às 18:22

Ibovespa recua 0,34% com tensão geopolítica e aversão a risco

Agência Estado
A tensão entre Estados Unidos e Coreia do Norte gerou um movimento global de aversão ao risco nesta quarta-feira (9), que não poupou o mercado brasileiro de ações. A troca de ameaças entre os dois países, que se intensificou na tarde de terça-feira, voltou a impor perdas ao Índice Bovespa hoje. O índice operou em terreno negativo durante todo o dia e fechou aos 67.671,06 pontos, em baixa de 0,34%. Embora o movimento tenha sido observado em todo o mundo, a leitura é de que a questão geopolítica foi uma boa oportunidade para a realização de lucros dos mercados de ações, que vinham acumulando ganhos significativos.
A tensão entre Estados Unidos e Coreia do Norte gerou um movimento global de aversão ao risco nesta quarta-feira (9), que não poupou o mercado brasileiro de ações. A troca de ameaças entre os dois países, que se intensificou na tarde de terça-feira, voltou a impor perdas ao Índice Bovespa hoje. O índice operou em terreno negativo durante todo o dia e fechou aos 67.671,06 pontos, em baixa de 0,34%. Embora o movimento tenha sido observado em todo o mundo, a leitura é de que a questão geopolítica foi uma boa oportunidade para a realização de lucros dos mercados de ações, que vinham acumulando ganhos significativos.
A percepção de especialistas é de que o risco de um conflito nuclear entre os EUA e Coreia do Norte é real, mas muito pequeno Por conta disso, a expectativa no mercado é de restabelecimento do viés de alta nas bolsas tão logo as trocas de farpas entre Donald Trump e Kim Jong-un diminuam. Para o diretor de Ásia do Eurasia Group, Scott Seaman, há 10% de chances de ocorrer um conflito militar entre os dois países, 20% de probabilidades de solução diplomática e 70% de chances de a Coreia do Norte manter a retórica agressiva contra os EUA no horizonte de um ano.
A queda do Ibovespa foi puxada principalmente pelas ações do setor financeiro, que vinham liderando as altas nos últimos dias Nesse grupo, os destaques ficaram com Banco do Brasil ON (-1,85%) e Santander Brasil (-0,59%). Os papéis da Vale também contribuíram para a correção, com perdas de 0,41% (ON) e de 1,64% (PNA). Já Petrobras ON e PN alternaram sinais e terminaram com altas de 0,50% (ON) e de 0,22% (PN), alinhadas à alta dos preços do petróleo no mercado internacional.
"O cenário externo impôs uma realização de lucros, que acontece em meio a um momento positivo para o mercado de ações", disse Leandro Martins, analista da Nova Futura Corretora. "O risco político ainda existe e nos causa apreensão, mas já é menor do que foi semanas atrás. Além disso, temos um cenário de inflação em baixa, corte de juros e melhora nos resultados de alguns setores da economia, que contribuíram para o Ibovespa superar o 'gap' da crise política", afirma o analista.
Com o resultado de hoje, o Ibovespa acumula alta de 2,66% em agosto e 12,36% em 2017. Os investidores estrangeiros trouxeram R$ 287,035 milhões à bolsa na última segunda-feira (7). Em agosto, o saldo é positivo em R$ 628,491 milhões e, no acumulado de 2017, o fluxo de recursos estrangeiros está positivo em R$ 8,625 bilhões.
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