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Economia

- Publicada em 08 de Agosto de 2017 às 18:21

Dólar tem leve alta com investidor atento à reforma da Previdência e exterior

Agência Estado
Após ter ficado no zero a zero ao longo da sessão, o dólar fechou em leve alta ante o real nesta terça-feira (8). Os investidores seguiram operando em compasso de espera, seja por novidades internas em torno do andamento da reforma da Previdência, seja pelos dados de inflação ao consumidor nos EUA que serão divulgados na sexta-feira, apontaram especialistas. Além disso, esteve no radar do mercado a possibilidade de aumento de impostos e o que isso pode significar.
Após ter ficado no zero a zero ao longo da sessão, o dólar fechou em leve alta ante o real nesta terça-feira (8). Os investidores seguiram operando em compasso de espera, seja por novidades internas em torno do andamento da reforma da Previdência, seja pelos dados de inflação ao consumidor nos EUA que serão divulgados na sexta-feira, apontaram especialistas. Além disso, esteve no radar do mercado a possibilidade de aumento de impostos e o que isso pode significar.
Próximo ao fim dos negócios, o dólar se fortaleceu e, segundo um gerente de mesa de derivativos, isso aconteceu em meio a uma realização e a percepção do investidor de que um possível aumento de impostos possa estar em análise como forma de pressão para aprovar a reforma da Previdência, o que gerou cautela. O presidente Michel Temer e o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, confirmaram que o governo estuda aumento do Imposto de Renda (IR) para as pessoas físicas, especialmente para a faixa de maior renda, no Orçamento de 2018, conforme antecipou na segunda-feira (7), o Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado.
Além disso, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que "vamos abrir fogo e fúria como o mundo nunca viu antes" se a Coreia do Norte intensificar a ameaça nuclear contra Washington, o que contribuiu para o viés de alta do dólar.
A moeda americana ficou entre altas e baixas contidas ao longo da sessão. Em alguns momentos, o movimento comprador prevaleceu em meio ao fortalecimento do Dollar Index (DXY) - que mede a moeda americana ante uma cesta com seis moedas fortes - depois da divulgação de que a economia dos EUA abriu 6,163 milhões de postos de trabalho em junho, ante 5,702 milhões em maio. O resultado atingiu recorde desde que o Departamento do Trabalho começou a rastrear a série em dezembro de 2000.
No entanto, a divisa dos EUA exibiu fraqueza ante a maioria das moedas emergentes e ligadas a commodities, com destaque para a queda mais acentuada ante o peso mexicano, o que acabou limitando o comportamento interno.
De acordo com o diretor de câmbio da Abrão Filho, Fernando Oliveira, o dólar tem oscilado pouco, uma vez que não há novidades no noticiário. "O dólar está num patamar que para cair mais, só se realmente o governo conseguir encaminhar a reforma da Previdência. Enquanto isso, o mercado ficará em compasso de espera", avaliou.
Além da questão interna, o sócio e gestor da Absolute, Roberto Serra, observou um movimento de espera em relação ao exterior. Além das férias de verão lá fora, o que reduz o giro financeiro como um todo, "o mercado tem operado com cautela antes do dado de inflação nos EUA". Na sexta-feira, será divulgado o índice de preços ao consumidor (CPI) americano e "esses números fizeram o dólar cair nos últimos meses. Se tivermos mais um surpresa para baixo, podemos ter outra rodada de dólar fraco", pontuou Serra.
No mercado à vista, o dólar terminou em alta de 0,14%, aos R$ 3,1296. O giro financeiro somou US$ 1,31 bilhão. Na mínima, a moeda ficou em R$ 3,1207 (-0,14%) e, na máxima, aos R$ 3,1378 (+0,39%).
No mercado futuro, o dólar para setembro subiu 0,08%, aos R$ 3,1435. O volume financeiro movimentado somou US$ 11,89 bilhões. Durante o pregão, a divisa oscilou de R$ 3,1334 (-0,22%) a R$ 3,1515 (+0,33%).
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