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Economia

- Publicada em 07 de Agosto de 2017 às 22:01

CDL avalia que mudanças na reforma trabalhista são positivas

Cenários para o emprego foram discutidos nos 57 anos da entidade

Cenários para o emprego foram discutidos nos 57 anos da entidade


CDL POA/CDL POA/DIVULGAÇÃO/JC
Adriana Lampert
Se depender das mudanças previstas na reforma trabalhista, o comércio passará por "adaptações com impacto positivo para economia do setor na Capital", conforme avaliação do presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Porto Alegre (CDL-POA), Alcides Debus.
Se depender das mudanças previstas na reforma trabalhista, o comércio passará por "adaptações com impacto positivo para economia do setor na Capital", conforme avaliação do presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Porto Alegre (CDL-POA), Alcides Debus.
O assunto foi tema da reunião-almoço da diretoria da entidade, ocorrida ontem, com a presença do secretário municipal do Desenvolvimento Econômico Ricardo Gomes e do vereador João Carlos Nedel.
Gomes palestrou sobre os impactos da reforma, a partir das informações sobre os novos direitos e deveres de empresários e trabalhadores e opinou que houve tempo suficiente para o debate.
"Os críticos das novas regras propostas dizem que estas questões não foram discutidas o suficiente, o que vai por água abaixo se pensarmos em quantas vezes o assunto já foi debatido em reuniões como esta", destacou Gomes. "Nestes 57 anos da CDL POA, acredito que a CLT já deva ter sido pauta em inúmeras oportunidades." O secretário destacou que a mudança na legislação era urgente, uma vez o Brasil está na "81ª posição no ranking de competitividade no mundo, embora seja a 8ª economia" do globo.
"A legislação favorece um pouco mais as empresas e também a criação de novos empregos, mas ainda não contempla os avanços esperados", comenta o presidente da CDL-POA.
Segundo o dirigente, até então a relação entre empregado e empregador era muito "engessada". Debus destaca que anualmente há mais de 4 milhões de novas ações na Justiça do Trabalho, o que vinha inibindo a criação de novos empregos entre os lojistas.
Para o presidente da entidade, a regulamentação do trabalho intermitente, a possibilidade de banco de horas anual, o intervalo intrajornada, a troca de feriados, e o parcelamento de férias são os principais avanços.
Por outro lado, segundo avaliação do dirigente da CDL-POA, ainda carece de melhoria a relação do salário pago com a experiência do trabalhador. Para Debus, o ideal seria flexibilizar, permitindo uma negociação.
O gestor do setor varejista entende que se alguém produz mais, é justo que ganhe mais - ainda que ocupando o mesmo cargo que outros funcionários de uma empresa.
"Também a questão da hipossuficiência precisaria ser revista, hoje todos são muito protegidos pelo Estado."
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