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Economia

- Publicada em 07 de Agosto de 2017 às 20:04

GM interrompe produção de carros em Gravataí

Segundo a montadora, fabricação será restabelecida assim que existirem condições seguras de transporte

Segundo a montadora, fabricação será restabelecida assim que existirem condições seguras de transporte


CLAITON DORNELLES /CLAITON DORNELLES /JC
As mobilizações e bloqueios realizados por caminhoneiros em retaliação ao aumento da tributação sobre os combustíveis fará com que a GM pare a partir de hoje a fabricação de automóveis na planta de Gravataí. A companhia justifica a sua decisão devido ao clima de insegurança causado pelas manifestações e paralisações promovidas pelos motoristas.
As mobilizações e bloqueios realizados por caminhoneiros em retaliação ao aumento da tributação sobre os combustíveis fará com que a GM pare a partir de hoje a fabricação de automóveis na planta de Gravataí. A companhia justifica a sua decisão devido ao clima de insegurança causado pelas manifestações e paralisações promovidas pelos motoristas.
De acordo com nota da montadora, "a produção será restabelecida assim que existirem condições seguras de transporte de materiais do porto do Rio Grande até a cidade de Gravataí". O Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal (Fundesa) também informou ontem que grande parte das empresas exportadoras de proteína animal vai começar a escoar a produção para o mercado internacional através de portos catarinenses.
"Realizamos levantamento em outros estados e o Rio Grande do Sul é a única unidade da federação que permanece com bloqueios neste nível", afirma o presidente do Fundo, Rogério Kerber. Conforme o dirigente, este tipo de situação, além dos prejuízos econômicos imediatos, com a suspensão dos abates e não cumprimento de contratos, faz com que as empresas acabem desistindo de investir do Rio Grande do Sul. "Isso é seríssimo, pois vai prejudicar o Estado a longo prazo", ressalta. Kerber afirma que o ponto mais crítico no Estado fica em Pelotas, onde existe, inclusive, o apedrejamento de caminhões e outros veículos. As indústrias mais afetadas são as exportadoras de carne de aves e suínos. O Sindicato das Indústrias de Produtos Suínos informa que há pelo menos 4 mil toneladas retidas nas plantas de suínos.
Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), os protestos haviam cessado no sábado e foram retomados ontem. Como a Justiça Federal determinou a proibição do bloqueio de estradas por parte dos caminhoneiros, a PRF está tratando os incidentes no Rio Grande do Sul como casos de vandalismo e tentando identificar os participantes. Nessa segunda-feira, no Estado, houve registros de apedrejamentos de veículos em rodovias que cortam municípios como Cristal, Camaquã, Guaíba, Cruz Alta, Bagé e Três Passos.
 
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