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Economia

- Publicada em 07 de Agosto de 2017 às 18:59

Protesto de caminhoneiros faz GM suspender produção na fábrica de Gravataí

A empresa alega insegurança para operar, devido às manifestações e bloqueios dos caminhoneiros

A empresa alega insegurança para operar, devido às manifestações e bloqueios dos caminhoneiros


CLAITON DORNELLES /JC
A General Motors comunicou que vai paralisar a produção de veículos no Complexo Industrial Automotivo de Gravataí (Ciag) nesta terça-feira (8). A empresa alega que insegurança para operar, devido às manifestações e bloqueios dos caminhoneiros e reação ao aumento da alíquota de PIS/Cofins sobre os combustíveis. 
A General Motors comunicou que vai paralisar a produção de veículos no Complexo Industrial Automotivo de Gravataí (Ciag) nesta terça-feira (8). A empresa alega que insegurança para operar, devido às manifestações e bloqueios dos caminhoneiros e reação ao aumento da alíquota de PIS/Cofins sobre os combustíveis. 
"A produção será restabelecida assim que existirem condições seguras de transporte de materiais do Porto de Rio Grande até a cidade de Gravataí", diz a nota da empresa. Os protestos ocorrem desde a semana passada e atingem as BRs 116 e 392, que dão acesso ao porto.
Além da GM, outras atividades apontam impactos para o escoamento de produtos. O Sindicato das Indústrias de Produtos Suínos informa que há pelo menos 4 mil toneladas retidas nas plantas de suínos devido a dificuldades para chegar ao porto. O Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal (Fundesa) informou, nesta segunda, que a maioria das empresas exportadoras de proteína animal vai começar a escoar a produção para o mercado internacional através de portos catarinenses.
“Realizamos levantamento em outros estados e o Rio Grande do Sul é a única unidade da federação que permanece com bloqueios neste nível”, afirma o presidente do Fundesa, Rogério Kerber. Ele diz que protestos causam prejuízos econômicos imediatos, com suspensão dos abates e descumprimento de contratos. Muitas podem revisar investimentos no Estado, diz Kerber. "Isso é seríssimo, pois vai prejudicar o Estado a longo prazo."
O ponto mais crítico é apontado como em Pelotas, reforça o dirigente. "Existe, inclusive, o apedrejamento de caminhões e outros veículos." As indústrias mais afetadas são as exportadoras de carne de aves e suínos, que tem maior atividade de exportação.
No começo da noite desta segunda, o acesso a Rio Grande não estava na lista de rodovias com pontos de manifestação que a Polícia Rodoviária Federal (PRF) divulgou. Os pontos abrangem o km 427, da BR-116, em Cristal, o km 99 da BR-468, em Três Passos, o km 1 da BR-468, em Palmeira das Missões, e km 193, da BR-158, em Cruz Alta. 
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