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Economia

- Publicada em 07 de Agosto de 2017 às 18:29

Marcopolo eleva receita, mas lucro segue em queda

Empresa espera retomada gradual dos negócios no segundo semestre

Empresa espera retomada gradual dos negócios no segundo semestre


/MARCOPOLO/DIVULGAÇÃO/JC
A Marcopolo, de Caxias do Sul, registrou no primeiro semestre receita operacional líquida de R$ 1,295 bilhão, com crescimento de 23,6% ante igual período do ano passado. Mesmo em um ambiente econômico e competitivo desafiador, o lucro bruto e o Ebitda cresceram 8% e 0,8%, respectivamente, alcançando R$ 171,4 milhões e R$ 48 milhões. No período, o lucro líquido recuou 43,8%, para R$ 29,2 milhões.
A Marcopolo, de Caxias do Sul, registrou no primeiro semestre receita operacional líquida de R$ 1,295 bilhão, com crescimento de 23,6% ante igual período do ano passado. Mesmo em um ambiente econômico e competitivo desafiador, o lucro bruto e o Ebitda cresceram 8% e 0,8%, respectivamente, alcançando R$ 171,4 milhões e R$ 48 milhões. No período, o lucro líquido recuou 43,8%, para R$ 29,2 milhões.
No mercado brasileiro, a produção da Marcopolo, incluindo exportações, foi de 3.933 unidades, ainda longe do recorde de 9.121 unidades do primeiro semestre de 2013. O segmento de rodoviários apresentou crescimento de quase 40% em relação ao primeiro semestre de 2016 (1.445 unidades contra 1.049). Em contrapartida, o segmento de urbanos teve queda de 24,7% - 838 unidades contra 1.113.
O segmento de micro-ônibus apresentou crescimento de 341% - 772 unidades contra 175 no primeiro semestre de 2016. A unidade de negócios Volare registrou alta de 54,7% - 888 veículos fabricados contra 574, o que indica também a retomada no segmento de miniônibus.
Nas unidades externas, os destaques positivos ficaram por conta das operações da Polomex, no México, que produziu 742 ônibus nos primeiros seis meses de 2017 contra 378 unidades no mesmo período de 2016, com aumento de 96,3%. A África do Sul aumentou em 53,5% os volumes fabricados em relação ao mesmo período de 2016, com a ampliação no fornecimento de modelos para o mercado africano. Já a unidade Superpolo, na Colômbia, cresceu 33,7%, totalizando 337 unidades. As exportações a partir do Brasil tiveram elevação de 38,2%, com 1.498 unidades.
De acordo com José Antônio Valiatti, diretor de relações com investidores e de controladoria e finanças, os resultados ainda estão distantes dos volumes históricos realizados no mercado brasileiro. O desempenho do segundo trimestre ensaia o que pode ser uma retomada gradual, especialmente no segmento de rodoviários. No primeiro semestre de 2017, o mercado nacional absorveu 541 unidades de ônibus rodoviários, 29,1% mais que no mesmo período de 2016.
Para Francisco Gomes Neto, CEO da Marcopolo, o desempenho também é fruto da maior competitividade, obtida com os esforços empreendidos na revitalização do Sistema Marcopolo de Produção Solidária, e já percebidos nos indicadores de segurança, qualidade e eficiência. "Fizemos a lição de casa e agora estamos ainda melhor preparados para atender com mais efetividade a demanda brasileira, na medida de sua recuperação", destaca.
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