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Economia

- Publicada em 07 de Agosto de 2017 às 18:12

Ibovespa tem ganhos firmes e anula efeitos da crise política

Agência Estado
A alta das commodities metálicas no mercado externo e o sentimento mais otimista do investidor com o cenário político doméstico levaram o Índice Bovespa de volta ao patamar anterior à crise política deflagrada em 17 de maio, a partir da delação do grupo JBS. O índice terminou esta segunda-feira (7), em alta de 1,56%, aos 67.939,65 pontos, depois de ter atingido a máxima intraday de 68.043,36 pontos (+1,71%). Apesar dos ganhos generalizados na bolsa, o volume de negócios permaneceu próximo da média das últimas semanas, somando R$ 7,9 bilhões.
A alta das commodities metálicas no mercado externo e o sentimento mais otimista do investidor com o cenário político doméstico levaram o Índice Bovespa de volta ao patamar anterior à crise política deflagrada em 17 de maio, a partir da delação do grupo JBS. O índice terminou esta segunda-feira (7), em alta de 1,56%, aos 67.939,65 pontos, depois de ter atingido a máxima intraday de 68.043,36 pontos (+1,71%). Apesar dos ganhos generalizados na bolsa, o volume de negócios permaneceu próximo da média das últimas semanas, somando R$ 7,9 bilhões.
Os principais destaques do pregão foram as ações de mineração e siderurgia, que pegaram carona na alta de 2,76% do minério de ferro no mercado à vista chinês (porto de Qingdao), em meio à firme demanda e a especulações sobre corte na produção da China. Vale ON e PNA subiram 3,81% e 4,35%, respectivamente. Já CSN ON, ação cujo preço vem sendo considerado "atrasado" em relação às demais, disparou 8,67% e foi a maior alta do Ibovespa.
Embora o petróleo tenha operado em baixa durante o dia, as ações da Petrobras avançaram 0,86% (ON) e 1,12% (PN), contagiadas pelo aumento do apetite do investidor pelo mercado brasileiro. O setor financeiro subiu com força, tendo B3 (+2,09%) e Itaú Unibanco PN (+1,58%) em destaque. Para esses papéis, contribuiu na alta a percepção mais favorável em relação à reforma da Previdência e outras medidas do ajuste fiscal.
"O mercado antecipou hoje o surgimento de alguma notícia positiva. A constatação de que o presidente Michel Temer fica no cargo e o empenho dele no fim de semana em gerar coesão para fazer avançar as reformas alimentaram expectativas de que o quadro melhore. E temos ainda a queda de juros e os sinais de recuperação econômica", disse Ariovaldo Ferreira, gerente de renda variável da H.Commcor Corretora.
"A agenda bastante vazia em termos de indicadores e eventos deu espaço para o mercado repercutir a expectativa de uma negociação mais forte na Previdência. Esse cenário se somou à puxada das commodities metálicas", afirmou Roberto Indech, analista-chefe da Rico Corretora.
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