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Economia

- Publicada em 04 de Agosto de 2017 às 15:55

Anfavea: decreto da Argentina não deve diminuir exportações brasileiras

Agência Estado
O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Antonio Megale, afirmou nesta sexta-feira (4) que o decreto publicado pelo governo argentino, que tem o objetivo de diminuir a importação de carros produzidos no Brasil, não deve reduzir as vendas para o país vizinho.
O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Antonio Megale, afirmou nesta sexta-feira (4) que o decreto publicado pelo governo argentino, que tem o objetivo de diminuir a importação de carros produzidos no Brasil, não deve reduzir as vendas para o país vizinho.
O decreto exige que as montadoras instaladas na Argentina que estão ultrapassando o limite de importações permitido pelo acordo com o Brasil depositem garantias de que as multas decorrentes do excesso de importação serão pagas ao final do acordo.
Para Megale, a tendência é que, apesar disso, as filiais das montadoras na Argentina não diminuam as importações de carros produzidos no Brasil, porque ainda existe demanda. "Não deve ter impacto nas nossas exportações", disse o executivo, que garantiu que a projeção da Anfavea para exportação está mantida em crescimento de 35,6% em 2017.
Apesar disso, Megale demonstrou reprovar a medida da Argentina. "O acordo entre os dois países foi feito para durar até 2020 justamente para absorver essas oscilações que acontecem de uma forma natural entre os mercados", disse.
O acordo diz que para cada US$ 1 que o Brasil importa da Argentina, pode-se exportar US$ 1,5 para a Argentina. No entanto, nos 12 meses encerrados em junho, o Brasil exportou US$ 1,96. O desequilíbrio ocorre porque, enquanto a demanda do mercado brasileiro ainda é baixa, a demanda argentina está próxima de bater recorde.
Megale acredita que até 2020 o comércio entre os países retomará o equilíbrio proposto pelo acordo. "Muitos investimentos estão sendo anunciados na Argentina, o que resultará em novos produtos, e o mercado brasileiro vai voltar a crescer, então provavelmente vamos ter uma reversão desse quadro", afirmou.
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