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Economia

- Publicada em 02 de Agosto de 2017 às 19:30

Para pequenos empresários, a economia piorou no País

Cerca de seis em cada 10 micro e pequenos empresários (59%) acreditam que a economia piorou nos últimos seis meses, aponta pesquisa do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). O dado faz parte do indicador que mede a confiança do empresariado de comércio e serviços, composto por percepções relacionadas ao último semestre - Indicador de Condições Gerais - e também de projeções dos próximos seis meses - Indicador de Expectativas.
Cerca de seis em cada 10 micro e pequenos empresários (59%) acreditam que a economia piorou nos últimos seis meses, aponta pesquisa do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). O dado faz parte do indicador que mede a confiança do empresariado de comércio e serviços, composto por percepções relacionadas ao último semestre - Indicador de Condições Gerais - e também de projeções dos próximos seis meses - Indicador de Expectativas.
Na composição geral, que considera os dois indicadores, houve melhora no índice. O Indicador de Confiança da Micro e Pequena Empresa chegou a 49 pontos, alta de 2,1 pontos percentuais na comparação com junho, mas ainda em patamar de desconfiança. O indicador varia de zero a 100, sendo que acima de 50 pontos reflete confiança. Em relação a julho do ano passado, a alta é de 4,3 pontos percentuais.
Na avaliação do presidente da CNDL, Honório Pinheiro, a oscilação positiva mostra que a "tímida melhora do cenário econômico, com a queda da inflação e das taxas de juros, pode, em alguma medida, criar boas expectativas no empresariado". Ele acrescenta, como mecanismos que contribuem para "injetar ânimo" nas empresas, a liberação dos recursos do FGTS e a recuperação do crédito no primeiro semestre. "Impediram, por ora, que as incertezas políticas tivessem impacto maior na confiança", avaliou Pinheiro.
O Indicador de Condições Gerais subiu de 32,2 pontos em junho para 37,3 pontos em julho. A pontuação "permanece abaixo do nível neutro de 50 pontos, significa que, para a maioria dos micro e pequenos empresários, a situação econômica do País e de suas empresas vem piorando com o passar do tempo, embora em ritmo menos acelerado, como no auge da crise".
A queda nas vendas é o sintoma mais perceptível para os que relatam piora nos negócios, tendo sido citada por 70% dos empresários. O aumento dos preços aparece em segundo lugar (14%), "mesmo com a inflação bem controlada", destacam os pesquisadores. O aumento da inadimplência como causa dos problemas é citado por 5% dos micro e pequenos empresários consultados.
O Indicador de Expectativas apresentou recuo de 0,2 ponto percentual, passando de 58 em junho para 57,8 pontos em julho. No mesmo mês do ano passado, o índice marcava 59,1 pontos.
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