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Repórter Brasília

- Publicada em 08 de Agosto de 2017 às 22:50

Governando como parlamentarista

O presidente Michel Temer (PMDB) manifestou nesta terça-feira simpatia pelo parlamentarismo. Afirmou que o Brasil adepto do presidencialismo pode caminhar para isso. Michel Temer assinalou que "de alguma maneira, estamos fazendo quase um pré-exercício do parlamentarismo". Em várias oportunidades, segundo o presidente da República, o Legislativo era tido como um apêndice do Executivo. "No meu governo, não. O Legislativo é parceiro do Executivo. Trabalhamos juntos." Caso o Brasil caminhe para o parlamentarismo, Temer sugere que deveria ser adotado o modelo francês ou o português, em que "o presidente da República, eleito, tem uma presença significativa no espectro governativo". E quer logo, "se pudesse ser em 2018, seria ótimo".
O presidente Michel Temer (PMDB) manifestou nesta terça-feira simpatia pelo parlamentarismo. Afirmou que o Brasil adepto do presidencialismo pode caminhar para isso. Michel Temer assinalou que "de alguma maneira, estamos fazendo quase um pré-exercício do parlamentarismo". Em várias oportunidades, segundo o presidente da República, o Legislativo era tido como um apêndice do Executivo. "No meu governo, não. O Legislativo é parceiro do Executivo. Trabalhamos juntos." Caso o Brasil caminhe para o parlamentarismo, Temer sugere que deveria ser adotado o modelo francês ou o português, em que "o presidente da República, eleito, tem uma presença significativa no espectro governativo". E quer logo, "se pudesse ser em 2018, seria ótimo".
Grande ideia
Para o deputado federal gaúcho Mauro Pereira (PMDB), o presidente Michel Temer já está administrando como se fosse um parlamentarismo. "Ele está ouvindo todos os deputados e senadores. Não vejo problema, caso entre na pauta o debate, com certeza seria uma grande ideia." Mas, na avaliação do parlamentar, é difícil que isso se concretize porque tem o interesse dos estados e municípios. "Seria uma maneira de governar que será difícil ter eco no Congresso Nacional." Segundo Mauro Pereira, "Temer já governa como parlamentarista".
Mudanças, só depois
O governo começou a conversar com os deputados aliados que mudaram o voto no plenário, defendendo a denúncia contra o presidente Michel Temer. O Palácio do Planalto trata o assunto com muito cuidado. Sabe que tem a reforma da Previdência pela frente e qualquer erro de estratégia pode ser fatal. O governo não quer nem pensar em mudar ministérios e, se mudar algum ministro, só acontecerá depois de aprovadas as novas regras de aposentadoria. Na avaliação do vice-líder, deputado federal gaúcho Darcísio Perondi (PMDB), até o final do mês ou na primeira quinzena de setembro, o governo vai voltar a contar os votos, tudo de novo. "Votos e convencimento, isso não é imediato, não é em uma semana; mas as chances são boas."
Enfrentamento decisivo
"O enfrentamento é decisivo", assinalou Perondi. E argumenta: "ou nós vencemos as corporações públicas, ou o Brasil enfrenta as corporações públicas, ricas e opulentas; ou o Brasil perde, os brasileiros perdem. Agora é a hora decisiva, das elites empresariais se envolverem pesadamente, de os deputados reverem as suas posições, de a imprensa fechar 100% com a reforma da Previdência", acentuou.
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