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Repórter Brasília

- Publicada em 03 de Agosto de 2017 às 00:13

Empurra-empurra


LULA MARQUES/AG. PT/DIVULGAÇÃO/JC
Empurra-empurra, bate-boca, ofensas e até a queda do deputado federal gaúcho Bohn Gass (PT) na sessão da tarde desta quarta-feira, antes da votação da denúncia contra o presidente Michel Temer (PMDB), na Câmara dos Deputados. Em meio a um tumulto quase generalizado, no plenário, o deputado federal gaúcho Paulo Pimenta (PT) começou a falar e foi interrompido aos gritos, com palavras ofensivas, pelo deputado tatuado Wladimir Costa (SD-PA), que levou um pixuleco à sessão. Em vários pontos do plenário, embates, empurrões e gritos entre aliados e oposição. Darcísio Perondi (PMDB, à esquerda na foto) tenta segurar os colegas que partiram para as vias de fato. Pela manhã, falou o relator do parecer, Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG), e a defesa do presidente, Antônio Cláudio Mariz de Oliveira. Nos acessos à Câmara, brigas e ameaças entre jornalistas, seguranças, políticos e assessores. "Hoje, nem o Papa entra aqui se não tiver holograma", avisou a segurança. No salão verde, circulando jornalistas da China, Portugal, Espanha, Reino Unido, Estados Unidos, entre outros. Certamente, o mundo tomará conhecimento das gentilezas entre os parlamentares, durante a sessão de ontem.
Empurra-empurra, bate-boca, ofensas e até a queda do deputado federal gaúcho Bohn Gass (PT) na sessão da tarde desta quarta-feira, antes da votação da denúncia contra o presidente Michel Temer (PMDB), na Câmara dos Deputados. Em meio a um tumulto quase generalizado, no plenário, o deputado federal gaúcho Paulo Pimenta (PT) começou a falar e foi interrompido aos gritos, com palavras ofensivas, pelo deputado tatuado Wladimir Costa (SD-PA), que levou um pixuleco à sessão. Em vários pontos do plenário, embates, empurrões e gritos entre aliados e oposição. Darcísio Perondi (PMDB, à esquerda na foto) tenta segurar os colegas que partiram para as vias de fato. Pela manhã, falou o relator do parecer, Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG), e a defesa do presidente, Antônio Cláudio Mariz de Oliveira. Nos acessos à Câmara, brigas e ameaças entre jornalistas, seguranças, políticos e assessores. "Hoje, nem o Papa entra aqui se não tiver holograma", avisou a segurança. No salão verde, circulando jornalistas da China, Portugal, Espanha, Reino Unido, Estados Unidos, entre outros. Certamente, o mundo tomará conhecimento das gentilezas entre os parlamentares, durante a sessão de ontem.
Falta tapete, diz Pompeo
Ainda pela manhã, entre os primeiros inscritos para falar estava o deputado federal gaúcho Pompeo de Mattos (PDT), vestido a caráter, com lenço vermelho. Ele defendeu que a Câmara dos Deputados deveria chamar para si a responsabilidade das decisões, "e não ser escudo de Michel Temer". Ele disse que "o presidente está usando todo o poder "para coagir deputados, para comprar deputados e esconder os problemas embaixo do tapete. Mas não tem tanto tapete para tanta denúncia". O deputado federal gaúcho Mauro Pereira (PMDB) contestou Pompeo de Mattos e disse que "o deputado tem que votar, e não ficar só no discurso". O deputado federal gaúcho Afonso Motta (PDT) citou Leonel Brizola e lembrou que existem outros "interésses" no esforço de manter o presidente no poder.
Reforma política
O deputado Afonso Motta disse ao Repórter Brasília que há necessidade de uma reforma política logo para mudar o sistema eleitoral, "o sistema de voto, como eu digo". Motta lembra que 60 dias é o prazo que ainda permanece para estimular uma reforma que possa mudar o sistema eleitoral e o financiamento de campanha. Ele argumenta que "não é crível que se possa realizar uma eleição para governador, para senador e para presidente pelo menos, para não falar nas eleições proporcionais, sem financiamento, sem recursos".
Destaque em austeridade
O senador gaúcho Lasier Martins (PSD) conta com 19 servidores em seu gabinete de Brasília e no escritório de apoio parlamentar em Porto Alegre, entre comissionados, efetivos e terceirizados. O número é o menor da bancada gaúcha no Senado e o segundo menor geral da Casa, perdendo apenas para o senador do Distrito Federal Reguffe (sem partido), com apenas 10 funcionários. Os dados foram levantados pela ONG Contas Abertas.
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