Estaleiro Rio Grande

Em relação à matéria Estaleiro Rio Grande demite cerca de 70 funcionários (Jornal do Comércio, edição de 07/08/2017), Rio Grande foi, assim como Triunfo, a promessa de um grande eldorado, falava-se em duplicação da população, avanço exponencial do comércio e outras coisas mais. Vamos ver. (Gilberto Dieder, Portão/RS)

O prefeito de Porto Alegre, Nelson Marchezan Júnior (PSDB), e os políticos bem assalariados da inócua Câmara Municipal querem acabar com o passe livre dos idosos (60 a 64 anos). Eles, que não têm ideia da necessidade das pessoas acima dos 60. Eu sou idoso, advogado, e dificilmente tenho dinheiro para pegar ônibus. E tenho certeza que, ao longo dos meus 62 anos, ajudei a pagar muitas frotas de ônibus. Tenho direito ao bônus. Onde estão as grades de custos e lucros das empresas? (Osvaldo Padilha, advogado, Porto Alegre)

Uso diariamente a lotação da linha Mont'Serrat/Anita, em Porto Alegre. Na semana passada, pela segunda vez em um mês, o motorista errou o trajeto, sentido Centro-bairro, por volta das 18h30min. Em alta velocidade, dobrou à direita na avenida Mostardeiro para acessar a Quintino Bocaiúva, trajeto da linha Mont'Serrat/IPA. Conhecer o itinerário é o mínimo que se exige de um condutor profissional do transporte público. (Gilberto Jasper, Porto Alegre)

Somos um País de maioria pobre, que sobrevive fora do mercado formal de trabalho, distante dos direitos trabalhistas e refém de uma normalidade cheia de hipocrisia que ignora a precariedade econômica e social vigente nos aglomerados das grandes metrópoles brasileiras. A par disso, as elites que militam nos poderes constituídos insistem em dispor de verbas públicas para patrocinar o direito de divergir, o direito de se associar, o direito de formar partidos, o direito de formar igrejas, o direito de se sindicalizar, entre outras aberrações. O ápice da esquizofrenia democrática é a destinação de verbas aos partidos, na forma de "fundo partidário". São estruturas que se movem apenas para perpetuar as próprias estruturas, e manter intocáveis os grupos que aparelharam o Estado nas últimas décadas. Uma vergonha para um País mergulhado no desemprego, no colapso da saúde, na falta de segurança, na ausência de saneamento básico para metade dos brasileiros. Uma omissão sem justificativa para aqueles que os defendem, entusiasmados em disputas supérfluas que escamoteiam o essencial. (Luís Fialho, bancário, Porto Alegre)