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Política

- Publicada em 31 de Julho de 2017 às 21:34

Comissão de Ética abre processo para investigar ministro dos Transportes

O ministro será investigado por ter utilizado uma empresa de comunicação contratada pelo Ministério para administrar redes sociais pessoais

O ministro será investigado por ter utilizado uma empresa de comunicação contratada pelo Ministério para administrar redes sociais pessoais


ANTONIO CRUZ/ABR/JC
Agência Brasil
A Comissão de Ética Pública da Presidência da República abriu processo para investigar a conduta do ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Maurício Quintella. Ele será investigado por ter, supostamente, usado para administrar as redes sociais pessoais do ministro uma empresa de comunicação contratada pelo ministério.
A Comissão de Ética Pública da Presidência da República abriu processo para investigar a conduta do ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Maurício Quintella. Ele será investigado por ter, supostamente, usado para administrar as redes sociais pessoais do ministro uma empresa de comunicação contratada pelo ministério.
O ministro ainda não foi comunicado oficialmente, embora a Comissão de Ética tenha informado seu gabinete sobre a abertura do processo. Assim que Quintella for oficiado pela comissão, terá dez dias corridos para apresentar defesa. A empresa também terá o mesmo prazo para prestar esclarecimentos.
"A utilização de recursos, seja humanos ou materiais, da administração [pública] em proveito próprio constitui ato de improbidade administrativa. Trata-se de, em tese, uma conduta de gravidade e por essa razão a comissão tem que apurar. Observando e respeitando a presunção de inocência em relação a quaisquer acusações", explicou Mauro Menezes, presidente da comissão.
A Agência Brasil entrou em contato com o Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil e pediu uma posição sobre o caso. Até o fechamento da matéria, o órgão não respondeu a reportagem.
Caso entenda que houve infração ética por conta de um agente, a comissão pode aplicar desde uma advertência até recomendar a exoneração do agente. A recomendação é feita ao chefe do Executivo Federal, o presidente da República. Cabe a ele acatar ou não a recomendação da comissão.
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