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Política

- Publicada em 27 de Julho de 2017 às 17:12

Gestão Temer é aprovada por apenas 5%, diz pesquisa

 Michel Temer tem melhor desempenho no interior do que nas capitais

Michel Temer tem melhor desempenho no interior do que nas capitais


SERGIO LIMA/SERGIO LIMA/AFP/JC
Com a pior taxa de aprovação desde o fim da ditadura militar, o governo do presidente Michel Temer (PMDB) é avaliado como ótimo ou bom por apenas 5% dos brasileiros - queda de cinco pontos percentuais em relação à pesquisa anterior. Outros 70% desaprovam, consideram ruim ou péssima a maneira como o peemedebista governa, enquanto 21% a consideram regular. O índice de confiança no presidente da República é de 10%, ante 87% de desconfiança.
Com a pior taxa de aprovação desde o fim da ditadura militar, o governo do presidente Michel Temer (PMDB) é avaliado como ótimo ou bom por apenas 5% dos brasileiros - queda de cinco pontos percentuais em relação à pesquisa anterior. Outros 70% desaprovam, consideram ruim ou péssima a maneira como o peemedebista governa, enquanto 21% a consideram regular. O índice de confiança no presidente da República é de 10%, ante 87% de desconfiança.
Os dados são de pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI), em parceria com o Ibope, divulgada na manhã desta quinta-feira. A série histórica foi iniciada com a redemocratização, em levantamento de março de 1986 com o então presidente José Sarney (PMDB).
Se comparado ao governo Dilma Rousseff (PT), 52% acham o governo Temer pior. Para 35%, é igual. E há 11% que acham a gestão Temer melhor do que a da antecessora, da qual o peemedebista era vice-presidente. As perspectivas ao restante do governo são ruins ou péssimas para 65%, regulares para 22% e ótimas ou boas para 9%.
Nove áreas de atuação do governo foram avaliadas. A pior foi "impostos", com 87% de desaprovação. Apesar de, na semana passada, o governo federal ter aumentado impostos sobre combustíveis, a pesquisa foi feita antes disso. Em seguida, em desaprovações decrescentes, vêm saúde (85%), taxa de juros, segurança pública e combate ao desemprego (as três com 84%), combate à fome e à pobreza (80%), combate à inflação (77%), educação (75%) e meio ambiente (70%).
Na pesquisa de março, as notícias mais lembradas (26%) eram sobre "discussões sobre a reforma da Previdência". Já agora, as mais mencionadas são em relação a "corrupção no governo" (16%). Reforma trabalhista (10%), Operação Lava Jato (9%), denúncia do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, contra Temer por corrupção passiva (8%) e a reforma da Previdência (4%), que está parada na Câmara há quase três meses, fecham a conta das cinco mais recordadas.
Das 15 colocadas na pesquisa como mais frequentes, apenas duas não são diretamente negativas ao presidente: uma sobre a condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e outra sobre a reforma trabalhista.
Também foram elencadas, por ordem decrescente: desemprego (3%), pedido de impeachment de Temer (3%), crise política nacional (2%), manifestações nacionais (2%), prisão de Rodrigo Rocha Loures (PMDB), ex-assessor especial de Temer flagrado recebendo R$ 500 mil da JBS (2%), crise financeira dos estados (2%), greves e paralisações nacionais (1%), condenação do ex-presidente Lula na Operação Lava Jato (1%), liberação de verbas para parlamentares votarem a favor de Michel Temer (1%), rejeição da denúncia contra Temer na Comissão de Constituição e Justiça (1%).
O jeito de Temer governar é mais desaprovado nas capitais (86%) do que no interior (69%). Já analisando a renda familiar dos entrevistados, os que têm renda familiar acima de cinco salários-mínimos foram mais simpáticos ao presidente: 22% de aprovação da maneira de governar. Se, em famílias com renda mensal de até cinco salários-mínimos, 66% acham o governo Temer ruim ou péssimo; nas famílias com renda de até dois salários-mínimos, a taxa sobre para 72%.
A pesquisa CNI/Ibope divulgada nesta quinta-feira foi realizada entre os dias 13 e 16 deste mês, com 2 mil pessoas, em 125 municípios brasileiros, e tem margem de erro de dois pontos percentuais. O nível de confiança do levantamento é de 95%.
 
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