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Política

- Publicada em 26 de Julho de 2017 às 19:09

Meirelles recebeu mais de R$ 215 milhões no exterior

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, recebeu mais de R$ 215 milhões em pagamentos no exterior por serviços prestados como consultor de empresas antes de assumir o ministério, de acordo com reportagem do site BuzzFeed publicada nesta quarta-feira. Documentos encontrados pelo site na Junta Comercial do Estado de São Paulo indicam que Meirelles recebeu pelo menos R$ 167 milhões em fevereiro do ano passado, três meses antes de assumir a pasta, e outros R$ 50 milhões em setembro.
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, recebeu mais de R$ 215 milhões em pagamentos no exterior por serviços prestados como consultor de empresas antes de assumir o ministério, de acordo com reportagem do site BuzzFeed publicada nesta quarta-feira. Documentos encontrados pelo site na Junta Comercial do Estado de São Paulo indicam que Meirelles recebeu pelo menos R$ 167 milhões em fevereiro do ano passado, três meses antes de assumir a pasta, e outros R$ 50 milhões em setembro.
Entre os clientes que Meirelles teve antes de entrar no governo estiveram o grupo J&F, controlado pelos irmãos Joesley e Wesley Batista, o fundo de investimentos americano KKR e o grupo financeiro Lazard.
Em resposta aos questionamentos do site, Meirelles afirmou, em nota, que os pagamentos foram feitos no exterior por conveniência dos seus clientes, todos empresas com atividades globais. Ainda segundo ele, os rendimentos que recebeu de sua empresa de consultoria em 2016 se referem a serviços prestados ao longo de quatro anos para vários clientes, em projetos de duração variável que foram concluídos em 2015. Os pagamentos, de acordo com o ministro, foram informados ao fisco na declaração anual do Imposto de Renda e refletem um "padrão de rendimentos consistente com sua experiência".
Meirelles, que presidiu o Banco Central de 2003 a 2010, trabalhou como consultor de empresas de 2011 até assumir o Ministério da Fazenda, no ano passado. O ministro informou que o dinheiro que ganhou antes de voltar ao governo é administrado por um gestor independente sem sua interferência, por meio de um veículo de investimentos conhecido no mercado financeiro como blind trust.
 
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