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Política

- Publicada em 25 de Julho de 2017 às 17:15

MST ocupa terras de Maggi e de amigo de Temer

O Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) ocupou ontem uma série de fazendas ligadas a políticos e empresários investigados sob suspeita de corrupção. Entre elas estão as propriedades do ministro da Agricultura, Blairo Maggi (PP-MT), de Ricardo Teixeira, ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), e do coronel João Baptista Lima, amigo do presidente Michel Temer (PMDB).
O Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) ocupou ontem uma série de fazendas ligadas a políticos e empresários investigados sob suspeita de corrupção. Entre elas estão as propriedades do ministro da Agricultura, Blairo Maggi (PP-MT), de Ricardo Teixeira, ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), e do coronel João Baptista Lima, amigo do presidente Michel Temer (PMDB).
A ação de protesto, segundo o movimento, é parte da Jornada Nacional de Lutas, em razão do Dia dos Trabalhadores Rurais, nesta terça-feira, e não tem previsão para acabar. O lema é "Corruptos, devolvam nossas terras!".
O MST afirma que invadiu também a base militar de Alcântara, no Maranhão, a sede do Instituto Nacional da Reforma Agrária (Incra) em Sergipe e uma fazenda no Paraná.
João Pedro Stedile, líder nacional do MST, gravou um vídeo em que convoca o movimento a agir neste 25 de julho e diz que não há mais política pública para a questão agrária no País. Ele menciona a medida provisória que permite a venda de assentamentos e o projeto de lei que autoriza a venda de terras a estrangeiros.
"Não podemos nos acovardar diante de um governo corrupto, golpista e com data de validade já vencida", afirma Stedile na gravação. "Vamos dar uma demonstração à sociedade brasileira de que estamos firmes e não temos medo."
Cerca de 500 integrantes do MST entraram na sede da fazenda de Blairo Maggi, em Rondonópolis. A propriedade é parte do grupo Amaggi, da família do ministro.
Idalícia Nunes, líder dos sem-terra no Estado, afirma que o local foi escolhido "por tudo o que ele (Maggi) representa hoje no País". "É ministro, é senador da República. Quando convém, é do Senado; quando convém, é ministro. Queremos denunciar mesmo, mostrar como os direitos estão sendo arrancados dos trabalhadores. Vivemos uma situação em que o campo é dominado pelo agronegócio, em Mato Grosso é um absurdo, o agronegócio não paga imposto, o trabalhador rural é refém dos grandes", afirmou a liderança.
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