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Política

- Publicada em 17 de Julho de 2017 às 19:48

'Emenda Lula' é uma questão secundária, afirma líder do PT

O líder do PT na Câmara dos Deputados, Carlos Zarattini (SP), minimizou ontem a polêmica envolvendo a emenda oferecida pelo deputado Vicente Cândido (PT-SP) que, se aprovada, impediria a prisão de candidatos até oito meses antes das eleições.
O líder do PT na Câmara dos Deputados, Carlos Zarattini (SP), minimizou ontem a polêmica envolvendo a emenda oferecida pelo deputado Vicente Cândido (PT-SP) que, se aprovada, impediria a prisão de candidatos até oito meses antes das eleições.
A proposta, que ficou conhecida como "emenda Lula", por seu potencial de beneficiar o ex-presidente, foi apresentada "há muito tempo atrás", beneficiaria todos os candidatos e não teve questionamento de nenhum líder de partido, disse. "Isso, para nós, é uma questão secundária", afirmou o petista, afirmando que o importante é uma reforma política que traga solução para o financiamento das eleições, que inclua uma cláusula de desempenho e que coloque fim às coligações.
Zarattini participou do programa "Estadão às 5h", do portal estadao.com. Questionado sobre a possível movimentação do Planalto para adiar a votação da denúncia contra o presidente Michel Temer (PMDB), inicialmente prevista para o próximo dia 2 de agosto, o deputado disse que esta é uma "aposta arriscada", uma vez que "os deputados chegam quase que imediatamente dos seus estados, onde eles estão sendo pressionados por suas bases a votar contra Michel Temer, um governo altamente impopular".
O líder do PT na Câmara negou ainda que a bancada do PT possa estar se isolando dos demais partidos de oposição no Congresso ao rejeitar qualquer diálogo com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Segundo o petista, as reuniões organizadas pelo líder da minoria, José Guimarães (PT-CE), são bem frequentadas pela oposição. "Me parece que talvez haja um problema de quem fala pelo PCdoB. Quem fala oficialmente (pelo partido) tem defendido claramente a rejeição da continuidade do governo Temer e a rejeição a Maia."
Sobre a possibilidade de fazer uma autocrítica, como o PSDB tem prometido fazer em sua convenção nacional, no próximo mês, Zarattini lembrou que o PT já o fez em seu último congresso, quando aprovou o fim do financiamento empresarial. "Erramos profundamente ao colocar todo o financiamento partidário nas mãos das empresas, ao invés de estimular o financiamento através da militância e conquistar o financiamento público, que já poderíamos ter conquistado", comentou.
 
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