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Política

- Publicada em 12 de Julho de 2017 às 16:32

Paim diz que se Lula for preso vai virar o novo Mandela

Lula se encontrou com Mandela, em Moçambique, em 2008 no segundo mandato de presidente

Lula se encontrou com Mandela, em Moçambique, em 2008 no segundo mandato de presidente


Ricardo Stuckert/PR/Divulgação/JC
Patrícia Comunello
O senador gaúcho Paulo Paim (PT) disse que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai virar um novo Nelson Mandela, caso seja preso. Lula foi condenado pelo juiz Sérgio Moro a nove anos e meio de prisão, sentença revelada nesta quarta-feira (12). Mandela foi o maior líder da reação dos sul-africanos ao regime segregacionista do Apartheid e morreu em 2013 aos 95 anos.
O senador gaúcho Paulo Paim (PT) disse que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai virar um novo Nelson Mandela, caso seja preso. Lula foi condenado pelo juiz Sérgio Moro a nove anos e meio de prisão, sentença revelada nesta quarta-feira (12). Mandela foi o maior líder da reação dos sul-africanos ao regime segregacionista do Apartheid e morreu em 2013 aos 95 anos.
Os opositores de Lula, segundo Paim, tem dois problemas pela frente: "Se prenderem Lula, ele vai virar o novo Nelson Mandela. Se não prenderem, ele vira presidente do Brasil", provoca o senador. Para Paim, a prisão vai gerar manifestações tanto internas como de outros países. "Vai causar grande comoção em parte da população." Sobre Lula ser eleito na disputa de 2018, Paim cita as pesquisas eleitorais que colocam o petista na frente. 
Paim compara a Mandela apostando no impacto da medida e na popularidade da liderança política do ex-presidente brasileiro. Mandela foi alçado a mártir, foi preso por 27 anos, após virar o maior líder da reação ao Apartheid, instaurado pela minoria branca. Ele foi Nobel da Paz e virou presidente do país.
Paim afirmou ainda que não ficou surpreso com a decisão de Moro, pois "todo mundo já sabia", fazendo alusão à expectativa de que haveria a condenação pelo episódio da compra do triplex em Guarujá. O senador lembra que agora que Lula poderá recorrer e que o tema vai ocupar espaço na política nacional até o ano que vem. Se Lula estiver fora da disputa eleitoral, o senador projeta outro efeito: "Preso e sem poder concorrer, Lula alavanca qualquer nome. Foi assim com Mandela."
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