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Política

- Publicada em 04 de Julho de 2017 às 18:09

Empresas de ônibus usaram nome de banco para fugir de fiscalização

Dinheiro vivo das empresas de ônibus do Rio de Janeiro guardados numa transportadora de valores foi ocultado em nome do Banco Guanabara, da família do empresário Jacob Barata Filho, preso no domingo, de acordo com o Ministério Público Federal.
Dinheiro vivo das empresas de ônibus do Rio de Janeiro guardados numa transportadora de valores foi ocultado em nome do Banco Guanabara, da família do empresário Jacob Barata Filho, preso no domingo, de acordo com o Ministério Público Federal.
Relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) aponta que R$ 150 milhões circularam na Prosegur entre janeiro de 2013 e maio de 2014 em nome da instituição financeira, a fim de ocultar os reais donos do dinheiro.
O uso do nome do Banco Guanabara evitou que a Prosegur comunicasse ao Coaf a guarda dos valores de companhias vinculadas à Fetranspor (federação de empresas de ônibus). O órgão do Ministério da Fazenda exige que as transportadoras de valores o informem sobre a guarda de bens acima de R$ 100 mil, à exceção de instituições financeiras.
A exigência tem como objetivo identificar movimentações financeiras potencialmente suspeitas. Usando o nome do banco, as empresas de ônibus fugiram da fiscalização.
As investigações da Operação Ponto Final, que prendeu a cúpula do empresas de ônibus do Rio, identificaram que a propina paga pelas companhias era administrada pelo doleiro Álvaro Novis, que usava as transportadoras Prosegur e Trans Expert para guardar e enviar o dinheiro vivo a políticos. Estima-se que entre 2010 e 2016 foram cerca de R$ 500 milhões em vantagens indevidas para agentes públicos.
A suposta fraude foi identificada após Márcio Miranda, da Prosegur, desaparecer com R$ 40 milhões da transportadora, em maio de 2014. O sumiço está sob investigação da Polícia Federal.
 
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